Folha do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela ONU, em 1972, justamente para servir como reflexão sobre as questões ambientais que afligem o Planeta e os seres vivos, inclusive o ser humano. Ao longo destes 38 anos, a data passou a ter como tema chuva ácida, poluição, aquecimento global, oceanos, água, consumo e cidades verdes. O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, é uma das principais datas que as Nações Unidas usam para estimular, em escala mundial, a conscientização sobre o meio ambiente e aumentar a atenção de ações políticas.
O sentido maior desta celebração é apresentar o caráter humano das questões ambientais; tornar as pessoas capazes de serem agentes ativos do desenvolvimento sustentável e justo. É promover o entendimento de que as comunidades são a base da mudança de atitudes em relação às questões ambientais e, também, tem o sentido de estimular parcerias para que todas as nações e populações desfrutem de um futuro mais seguro e próspero.
 O Dia 5 de junho é também um evento para as pessoas, que podem promover atividades variadas como caminhadas, passeios ciclísticos, concertos, competições de redação e desenho nas escolas, plantio de árvores e campanhas de reciclagem e limpeza de rios.

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Pnuma e a escolha da Cidade sede

Desde o ano 2000, o Pnuma vem escolhe uma cidade onde se possa concentrar as celebrações ambientais. Em 2000, foi escolhida a cidade de Adelaide, na Austrália. A cada ano, uma cidade diferente é escolhida como foco principal da celebração. O governo, em cooperação com o Pnuma, determina o tom do evento. Um tema, uma logomarca e um slogan são selecionados para ser o foco de todo o material promocional e informativo das atividades. O evento tem uma força multimídia que inspira milhares de jornalistas a escrever sobre o tema e ambientalistas a trabalharem no mesmo sentido nas escolas, prefeituras, empresas e entidades de classe.

As últimas cinco cidades a abrir o Dia Mundial do Meio Ambiente

Ano                                                País

2004                     Barcelona (Espanha)

2005                 São Francisco (EEUU)

2006                           Argel  (Argélia)

2007                      Tromso (Noruega)

2008       Wellington (Nova Zelandia)

2009                       México (México)

2010                         Kigali (Rwanda)

2010 – Ano Internacional
da Biodiversidade. Logomarca apresentada pela ONU

Rwanda dita o slogan:  ”Muitas espécies. Um planeta. Um futuro”.
Dia Mundial do Meio Ambiente e Ano Internacional da Biodiversidade.

Para este ano de 2010, o slogan do Dia Mundial do Meio Ambiente 2010 é “Muitas espécies. Um planeta. Um futuro”. Este tema reflete o apelo em prol da conservação da diversidade de vida do planeta. Milhões de pessoas e milhões de espécies dividem o mesmo planeta e se interagem de alguma forma. Kigali, capital da Rwnda foi escolhida para sediar este ano as celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Segundo o PNUMA, o tema do evento “Muitas Espécies, Um Planeta, Um Futuro” centra-se na importância da riqueza das espécies e ecosistemas para a humanidade. A mensagem também apoia o Ano Internacional da Biodiversidade, que se comemora em 2010. A agência ambiental da ONU realça que Rwanda vem implementar uma transição para uma economia verde. Segundo o Pnuma, isto indica que a combinação de uma riqueza ambiental, incluindo espécies raras como os gorilas das montanhas, com políticas verdes inovadoras foram os motivos deste país da África Central ter sido escolhido para as celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Brasil também celebra a data com entusiasmo

Arara azul é uma das muitas espécies ameçadas de extinção

O Brasil também dá uma atenção muito especial à data e chega a fazer de todo em mês de junho uma agenda especial de celebrações. Os governos dos estados, municípios, as escolas, empresas e as comunidades têm se irmanado, organizando palestras, seminários, oficinas e outros tipos de comemorações que vão além do dia cinco. E é muito importante que as cidades todas participem desse momento de reflexão.
São justamente as cidades que utilizam quantidades enormes de recursos naturais como água, energia, madeira, metal e insumos dos mais diversos. Até a própria alimentação. E também são as cidades que exportam grandes quantidades de dejetos, incluindo domésticos e industriais, e gases ligados ao aquecimento global.
Os impactos dos centros urbanos ultrapassam suas fronteiras físicas, afetando países, regiões e o planeta como um todo. Por isso, os ambientalistas costumavam dizer que a  batalha pelo desenvolvimento sustentável para tornar o mundo ambientalmente mais estável, justo e saudável, passa necessariamente pelos centros urbanos.

Biodiversidade
O ritmo da destruição é alucinante

Segundo os cientistas, um total de 17.291  espécies estão ameaçadas de extinção – desde plantas e insetos pouco conhecidos até as mais carismáticas aves e mamíferos. E isso mal reflete a dimensão do problema; muitas espécies desaparecem antes mesmo de serem descobertas. A razão? A atividade humana. Em busca do desenvolvimento, nós causamos o desaparecimento de grandes partes das florestas originais, drenamos metade dos pantanais do mundo, acabamos com três quartos das unidades populacionais de peixes e emitimos a quantidade suficiente de gases de efeito estufa para manter o nosso planeta aquecendo pelos próximos séculos. Nós pisamos no acelerador e provocamos um ritmo de extinção de espécies mil vezes maior do que o ritmo natural.