Semana Mundial do Meio Ambiente

Crédito para ecoeficiência

16 de junho de 2010

Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa do lançamento de projetos por habitação sustentável


Ao centro, a presidente Maria Fernanda Ramos Coelho, da CEF, e à sua esquerda a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente


 “O objetivo é auxiliar as empresas na melhoria dos processos por uma produção mais limpa e também na recuperação ambiental das indústrias”, disse o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza. Para Lenza, é importante auxiliar as empresas a se atualizarem, por isto o lançamento de uma linha de crédito com condições diferenciadas, que financia 100% do equipamento, dá prazo de até 150 meses para quitação e prevê seis de carência para iniciar o pagamento. “O empresário começa a pagar quando os resultados começam a aparecer”, destacou. No mesmo evento, a Caixa ainda lançou o Guia de Sustentabilidade Ambiental do Selo Casa Azul. O guia apresenta os critérios necessários para obtenção do Selo, primeiro sistema de classificação de sustentabilidade de projetos habitacionais, desenvolvido para a realidade da construção brasileira. Ele se aplica a todos os tipos de projetos propostos à Caixa para financiamento ou programas de repasse.  Podem se candidatar à certificação empresas construtoras, poder público, empresas públicas de habitação, cooperativas, associações e entidades representantes de movimentos sociais.
Vanderley John, professor do de Engenharia de Construção Civil da USP, é um dos colaboradores do Guia. Para Vanderley “o Guia permite que o empreendedor tome as decisões corretas para fazer sua construção mais verde, sem ter de contratar uma consultoria de R$ 500 mil.” O Guia apresenta 53 ideias para a construção sustentável sem aumentar o custo da obra.
Izabella Teixeira salientou que a democratização do conhecimento por meio do Guia significa uma mudança de patamar. “Estamos permitindo que qualquer um possa alcançar e começar a mudança de comportamento. E a área ambiental muda de patamar quando se alia aos agentes financeiros, pois os custos ambientais passam a ser internalizados”.