Cartas
13 de dezembro de 2010Balas perdidasNão entendo uma coisa e gostaria de expressar minha indignação. A mídia nacional e mundial, assim como autoridades de todos os escalões federais, estaduais e municipais falam de desmatamento na Amazônia, dos problemas do lixo, da poluição de rios e muitas coisas mais. Mas como não falar da questão ambiental das favelas do Rio… Ver artigo
Balas perdidas
Não entendo uma coisa e gostaria de expressar minha indignação. A mídia nacional e mundial, assim como autoridades de todos os escalões federais, estaduais e municipais falam de desmatamento na Amazônia, dos problemas do lixo, da poluição de rios e muitas coisas mais. Mas como não falar da questão ambiental das favelas do Rio de Janeiro? Mais do que o triste problema de segurança do Complexo do Alemão é o desleixo com a pobreza, com o esgoto escorrendo pelas ruelas e por entre os barracos grudados uns nos outros. É a falta do saneamento mais básico numa comunidade de meio milhão de habitantes. Meio milhão! Gente, abre praças, ruas largas, faz um tratamento de esgoto descente porque a poluição das favelas está matando mil vezes mais do que as balas perdidas.
Izaurinha G. Ramos
Rio de Janeiro – RJ
Ação e reação
Toda vez que vejo alguém jogando binga de cigarro na rua ou mesmo chiclete ou qualquer tipo de lixo, fico pensando no efeito cascata que aquele gesto representa em relação ao meio ambiente. Primeiro, suja a rua. Lugar de lixo é no lixo, para depois ser reciclado. Segundo, todo este lixo é levado para algum bueiro. Se não entupir o bueiro, aquele lixo vai acabar no mar, num córrego, num rio ou num lago. Pronto está aí a poluição em cascata. Este lixo pode voltar a atingir a própria pessoa que o jogou. Até mesmo provocando doenças.
Salete G. Nogueira
Barra da Tijuca RJ
Fábio Colombini
Tenho lido muito sobre o repórter-fotográfico Fábio Colombini neste jornal e também em outras publicações. Suas fotos e seu trabalho em geral chama a atenção pela beleza e pela harmonia de cores com que ele dialoga com a natureza. Como posso contactá-lo?
NR: Já fizemos muitas matérias sobre o Fábio Colombini. Ele é parceiro da Folha do Meio e, por suas imagens e vários livros publicados, um grande defensor da natureza. Colombini produz anualmente um dos mais belos calendários de natureza. Endereço: Rua Apotribu, 150 / 51ª – CEP: 04302-
Resíduos sólidos
Sou aluna do curso de Pós Graduação de Logística na Faculdade SENAC. No momento estou fazendo Monografia sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos e gostaria de saber dos profissionais aí da redação do jornal como conseguir material para me ajudar no trabalho.
Márcia Onília Aparecida de Oliveira
[email protected]
Expedição Villas-Bôas
Uma consulta. Tenho um blog de notícias na Ilha do Marajó e vou fazer uma versão impressa do mesmo no início de novembro. Muito didática e interessante a matéria que vocês fizeram sobre a Expedição Villas-Bôas, publicada no site da Folha e na edição impressa 212, de agosto de 2010. A consulta: posso reproduzir a reportagem no meu site e na edição impressa? Desde já, obrigado.
Flávio Costa – [email protected]
Marajó – PA
NR: Flávio, pode sim. Apenas pedimos para dar o crédito pois é importante para os leitores e os profissionais que assinam a matéria.
Material didático
Consideramos a importância do jornal em termos de conteúdo, seriedade e a forma didática que vocês escrevem. Daí a importância do veículo como instrumento de educação ambiental. Somos uma entidade sem fins lucrativos e nossa missão é contribuir com a consciência ambiental da população em geral e de nossa comunidade.
Integração Comunitária Agroextrativista – [email protected]
Arqueólogos
Acabei de ler o seu artigo sobre “Serra da Capivara: maior patrimônio arqueológico brasileiro em perigo” e surgiu-me uma dúvida…. Antes de mais nada, quero apresentar-me. Sou arqueólogo. Trabalho numa empresa de arqueologia ainda com outras valências ligadas ao ambiente “Ecovisão”, sediada em Portugal e Angola. Gostaria de lhe preguntar como funciona o mercado de trabalho de arqueologia e ecoturismo no Brasil.
Luis Castro – [email protected]
Mulher-Lula
Existem reportagens que nem precisam ser escritas: o título basta. Diz tudo! Foi o que aconteceu nesta última edição da Folha do Meio na matéria sobre a eleição de Dilma Rousseff para presidente. Para o bem e para o mal não precisava escrever nem mais uma linha. O título disse tudo: MULHER-LULA.
Evanildo B. Moysés
[email protected] Recife-PE
Orquestra de passarinhos
Poesia pura! A edição nº 214 da Folha do Meio Ambiente, é de uma beleza que só pessoas sensíveis como vocês podem produzir. A começar pela página do expediente, onde o jornal normalmente coloca seus editoriais. A poesia do mineirinho Wilson Pereira, pela simplicidade e pela delicadeza, é de emocionar pedra… E por aí vai, culminando com a matéria central da edição, com a orquesta de passarinhos produzida pelo paulista Jarbas Agnelli, fotografada pelo gaúcho de Santana do Livramento (terra da minha mãe), Paulo Pinto. Amei, amei, amei! É por estas que sou leitora assídua do jornal.
Genoveva Ruisdias, jornalista
e leitora assídua da
Folha do Meio Ambiente.
Musical dos passarinhos
Escrevo para falar da matéria ?De como os passarinhos viraram notas musicais?. Conhecia a história, mas não tinha a mínima dimensão de sua beleza. Que encantamento! Queria parabenizar o jornal pela história, o autor da foto (Paulo Pinto) e o músico que viu o que todo mundo viu e não enxergou. Me lembrei muito do Poeminha Sentimental de Mário Quintana:
? Meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas…
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam?.
Leo M. Soares – Vacaria – RS
Só podia ser Eistein
Acabei de receber o jornal Folha do Meio Ambiente e fiquei encantado com duas matérias. Uma, é o artigo da Dra. Rosete Ramos Carvalho sobre o drama do mineiros chilenos. Como aqueles 33 heróis renasceram das pedras. E a outra, o Musical das Aves – as notas que nasceram de uma foto que tinha 38 passarinhos pousados no fio de energia elétrica. Valeu pela minha leitura e pelo trabalho que vou poder realizar na escola onde dou aula. O artigo da dra. Rosete é imperdível até pela inusitada conclusão que lembra Albert Eistein.
Nancy – Anápolis – GO