Desertificação

16 de fevereiro de 2011

A tecla SAP do sistema de alerta em 2011

Técnicos do INPE, do MMA, de ONGs e dos governos estaduais já se encontraram em Brasília para uma oficina e estudos mais detalhados sobre o programa de alerta.
Segundo o coordenador de Combate à Desertificação do MMA, Marcos Dal Fabbro, a ideia é criar um instrumento que possa avançar na produção de conhecimentos sobre os diversos aspectos da desertificação no País. O sistema será capaz de orientar ações de enfrentamento da seca e desertificação, a exemplo do que acontece hoje com o Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia (PPCDAm), na redução do desmatamento.


Correr atras do tempo perdido
Egon Krakhecke, secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, explicou que o sistema faz parte de uma conjunto de medidas que precisam ser adotadas para fortalecer a agenda de enfrentamento da desertificação. Ele lembrou, ainda, que desde a Rio-92, quando foram definidas as agendas ambientais, a que menos avançou foi a da desertificação. “É preciso dar maior visibilidade ao problema”, disse.
Previsões pouco otimistas indicam que os fenômenos da seca e desertificação devem avançar, no mundo inteiro, devido à elevação de 2°C na temperatura do planeta, estimada pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
No Brasil, a Caatinga e o Cerrado, áreas mais suscetíveis aos fenômenos dessa natureza, serão os biomas mais atingidos. O agravamento da situação pode afetar até 20 milhões de pessoas.


“Desde a Rio-92, quando foram
definidas as agendas ambientais, a que menos avançou foi a da desertificação”.
Egon Krakhecke