AMEAÇA GLOBAL

20 de abril de 2011

A poluição faz parte da prática humana e está relacionada às conquistas para marcar a sua passagem terrena

Há dias em que não enxergamos o pássaro no ar, o céu fuliginoso associa-se com a noite, sem eco e sem liberdade. Há dias em que as flores escondem-se em seus botões e dobram-se apertadas sem desabrochar, pela falta do espaço que se encontra abarrotado de lixo. Há dias em que as águas deixam de ser uma dose de saúde para serem uma poção doentia, receita proveniente das atividades humanas. Alterações ocorrem desordenadamente no meio ambiente e com a tecnologia atual, o homem vai modificando a ordem dos fatores que se afetam mutuamente em todas as situações.


As calamidades são tantas, que não se consegue bloquear o avanço das consequências e a continuidade existencial das espécies são cada vez mais ameaçadas. Um arma potente criada para tornar-se senhor de um mundo que se autodestrói. Um monstro que se alimenta diariamente de seus próprios criadores e que fará com que o ontem seja o nosso amanhã de práticas e conceitos. A poluição faz parte da prática humana e está relacionada às conquistas para marcar a sua passagem terrena. Embora existam trabalhos relativos à preservação da natureza, a poluição tem conquistado resultados mais positivos. Esta razão miserável se moderniza através de muitas origens, adquirindo forças no desejo veemente do poder.


Muito embora a poluição seja uma arma e veneno da gente, as espécies abraçam todos os espaços puros ainda existentes, ressoando um cântico de preservação. É o direito a uma vida saudável e produtiva com o meio ambiente, através da preservação dos biomas, ecossistemas e demais fatores correlatos.


Defensores dizem que ainda é possível ter uma consciência voltada para o meio ambiente e o planeta e que esta perspectiva implica uma mudança de pensar, de administrar e de se apropriar dos recursos naturais. Fatores que dispersarão os agentes poluidores e permitirão que continuemos enxergando as cores dos pássaros nas alturas, as flores desabrochando em espaços livres e as águas espelhando pureza e ondeando vida. Desejamos usufruir os sentidos, colocá-los à prova acreditando na esperança, muito embora estejamos menos visionários na questão natureza.