Chapada para inglês ver
20 de abril de 2011Ministra inglesa do meio ambiente visita Chapada dos Veadeiros
Na Chapada, a ministra percorreu uma trilha de cerca de quatro quilômetros, ida e volta, com direito a descidas e subidas até o mirante do salto de 120 metros, que revela uma das paisagens mais bonitas da Chapada. Ela, acompanhada do presidente do ICMBio, Rômulo Melo, mostrou-se encantada ao contemplar o cânion e a imensa cachoeira que desagua no lugar. “Isso é simplesmente lindo, maravilhoso”, disse.
Para Rômulo, estas visitas são sempre importantes, principalmente pelo fato de autoridades estrangeiras poderem ver de perto uma pequena mostra da riqueza da biodiversidade brasileira. “Essa visita tem um efeito prático muito grande. É o Brasil mostrando que sabe cuidar de seus recursos naturais”, disse o presidente do ICMBio. A viagem da ministra inglesa ao Brasil tem o objetivo de avaliar oportunidades de parcerias futuras com o governo brasileiro nas áreas de biodiversidade e REDD+ (mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, que inclui também o papel da conservação, manejo sustentável de florestas e aumento do estoque de carbono florestal). Participaram ainda da visita ao Parque, o diretor de Combate ao Desmatamento, Mauro Pires, e o assessor internacional, Fernando Lyrio e o chefe do parque, Leonard Schum.
São Jorge-GO –
A ministra Caroline Spelman se encantou com as flores e a natureza do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
Após a caminhada, em meio a uma natureza totalmente preservada pelos servidores do parque, a ministra e os representantes da área ambiental brasileira apresentaram os resultados do estudo Monitoramento das Emissões de Carbono no Cerrado Brasileiro, apoiado pelo Reino Unido, e o Plano de Ação para Prevenção e Controle dos Desmatamentos e Queimadas, produzido pelo MMA e ICMBio. A pesquisa sobre monitoramento das emissões foi realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Goiás (UFG). De acordo com o estudo, o cerrado sequestra 400 megatoneladas de carbono por ano (quase o mesmo que a Amazônia), demonstrando a importância do bioma para mecanismos de REDD+. A ministra discutiu, ainda, com os representantes do MMA e do ICMBio, como o Reino Unido pode apoiar os esforços locais para proteger o patrimônio natural brasileiro, inclusive o cerrado.