Folha do Meio Ambiente

Eduardo Assad explica que uma das prioridades para a neutralização das emissões é definir a metodologia para o cálculo da emissão. “É preciso discutir como separar as emissões das cidades das emissões geradas pela organização e realização do evento”. Como sugestão à neutralização das emissões, Assad colocou a recuperação de áreas degradadas nos estados onde são realizados os jogos. Ele citou como exemplo a recuperação de solos danificados pela extração de minérios, em Minas Gerais. “Incentivos à recuperação de áreas degradadas seria um “gol de placa””, brincou, ao dizer que essas iniciativas seriam o Brasil dando uma lição sustentável ao mundo. “Vejo isso um espaço para crescer”, finalizou.

Outras medidas compensatórias: a redução do desmatamento, o uso de energia renovável nos estádios, vilas olímpicas e demais obras construídas para os eventos e a recuperação de áreas degradadas com plantio de florestas nativas.

Cláudio Langone, do Ministério dos Esportes, informa que o projeto de Copa Verde prevê ações de ampliação e melhoria dos acessos de turistas nos parques nacionais, compensação de emissões e redução da geração de resíduos e implementação de coleta seletiva nos locais dos eventos.

É esperar para ver se o jogo é para valer…