FLORESTAS JÁ!

12 de junho de 2011

Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável

Com apoio de várias entidades foi instalado, em Brasília, o Comitê Brasil em Defesa das Florestas


 


 


Para a ex-ministra Mariana Silva, “a mentalidade dos brasileiros é melhor do que a do Congresso que votou esse projeto. Devemos sair daqui – enfatizou ela – para ir além da agenda de conversas com líderes, partidos e com a presidenta Dilma Rousseff, para cumprir a agenda Um Milhão contra a Devastação”.


Segundo a ex-ministra, o esforço de coletar 1 milhão de assinaturas contra o código e de organizar manifestações públicas será fundamental para dar respaldo àqueles que decidirão sobre a forma como o novo código será aprovado. “Tudo depende de uma sustentabilidade ética e política”, lembrou Marina que acaba de criar o IMAS – Instituto Marina Silva.


Christiane Torloni dividiu com Letícia Sabatella o charme e a posição cultural do movimento. Christiane, que representa o Movimento Amazônia para Sempre, lembrou a campanha Diretas Já, pela redemocratização do país. “Na época, conseguimos colocar mais de 1 milhão de pessoas nas ruas. Acho isso perfeitamente viável, para convencer aqueles que têm de ser convencidos e de constranger aqueles que têm de ser constrangidos”, disse a atriz. A atriz Letícia Sabatella, que há pouco dirigiu o documentário “Os Palhaços Sagrados da Tribo Krahô”, é uma rígida defensora das questões ambientais. Sempre empresta sua imagem e seu talento na defesa e preservação da natureza. Durante o lançamento do Comitê ela fez um depoimento emocionado e, por várias vezes, pediu a palavra para complementar dados, informações e, sobretudo, motivar as pessoas para a causa em questão: o Código Florestal.


ABI – Representando o presidente da ABI, Maurício Azêdo, o jornalista Silvestre Gorgulho lembrou a participação da entidade em todas grandes causas nacionais. “A ABI é uma entidade historicamente comprometida com a liberdade de expressão, com a ética e nunca deixou de estar presente quando o tema ou a luta era a favor do Brasil e da sociedade brasileira”, lembrou Gorgulho. E, mais uma vez, estamos aqui por recomendação do presidente Maurício Azêdo, para integrar este Comitê Brasil em Defesa das Florestas e participar das discussões, debates pontuais sobre desmatamento da Amazônia e sobre o Código Florestal. A imprensa brasileira tem papel importante na educação e na conscientização das pessoas para defesa da floresta, na divulgação dos crimes ambientais e contra o povo da floresta e, sobretudo, tem uma história quase centenária de luta por justiça social e justiça política”.