Coluna do Meio

20 de julho de 2011

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ONGs: negócio de cidadania


– Pergunta que não quer calar.


– Por que existem entidades, fundações, ONGs ou mesmo iniciativas particulares que são muito mais favorecidas que outras e seus serviços não são proporcionais ao dinheiro ou apoio que recebem?


– Por que tem muita gente recebendo muito dinheiro e fazendo pouco?


– Ainda bem que tem muita gente recebendo pouco dinheiro e fazendo muito.


– Deveria ter no Brasil um Observatório de ONGs que pudesse medir o custo benefício de cada uma.


– ONG não pode ser negócio comercial. Tem que ser “negócio” de cidadania…


 


Amazônia comprometida


– A Amazônia já não é mais a mesma.


– O pesquisador Paulo Brando, do IPAM, constatou depois de vários estudos, que nas últimas quatro décadas, o bioma mudou.


– Antes, vista do espaço a Amazônia parecia um amontoado uniforme de árvores cortado por rios.


– Hoje, por vários motivos (desmatamento, queimadas, seca de 2005, garimpo), a biodiversidade do bioma foi afetada.


– Mais: tradicional retentora de carbono, a Amazônia passou a emitir a substância para a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa.


 


Futuro do PV


Alfredo Sirkis (PV-RJ) foi realista: – Sem Marina o PV é apenas mais uma legenda.


A tropa verde de choque de Marina vai acompanhá-la. São eles: o ex-vice Guilherme Leal, o coordenador da campanha, João Paulo Capobianco, e o ex-presidente do PV-SP, Maurício Brusadin.


 


Guerra Fria II


– Sinal de que o degelo ártico é realidade está na cobiça econômica sobre a região.


– Com maior facilidade de exploração, a Rússia criou duas brigadas militares para atuar no Pólo Norte.


– Além da Rússia, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, EUA, Islândia e Canadá reivindicam grandes áreas na região, que concentra 25% das reservas mundiais de gás natural e petróleo.


 


CÓDIGO SUSTENTÁVEL



“O formato final do novo Código Florestal é assunto sério demais para ser alvo de quedas de braço que pouco têm a ver com o verdadeiro interesse nacional”.



Do empresário Israel Klabin, dizendo que no debate sobre o Código Florestal no Senado deve prevalecer uma visão de sustentabilidade.


 


Projeto-portal-piloto


– O mesmo ser humano que destrói, pode também salvar a floresta amazônica.


– A ESALQ – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz desenvolveu um projeto-portal-piloto para dois municípios do Amazonas, às margens do rio Negro: Manacapur e São Sebastião Uatumã.


– O portal vai funcionar como uma espécie de bolsa de mercadorias ou de compras coletivas online pelo qual produtores e compradores poderão verificar o preço médio dos produtos florestais e realizar diretamente negócios.


– O objetivo é valorizar quem vive da floresta dando possibilidades de realizar negócios sem intermediários.


 


Código Florestal e as APPs


– Carlos Nobre, do MMA, defende que o novo Código Florestal trate especificamente das Áreas de Preservação Permanente localizadas em zonas urbanas.


– Para ele o recurso é extremamente importante para evitar desastres naturais.


– E cita dois exemplos: a inundação, em 2008, do rio Itajaí (SC), que matou pelo menos 88 pessoas e desabrigou 80 mil, e a tragédia deste início de ano na região serrana do RJ, com quase mil mortes.