APRECIANDO FLORES

22 de setembro de 2011

Cada flor é como a página de um livro, na qual podemos percorrer mundos de realidades e fantasias.

Embora os floricultores consigam influir sobre a hereditariedade das plantas, apresentando cores e formas mais atrativas, a polinização da natureza ainda é a mestra maior para estas concepções. Enquanto o homem brinca de ser Deus com as formas naturais, a flora silvestre vai sendo destruída ou ameaçada de extinção. As flores apresentam-se compostas de passado, presente e futuro, adaptando-se facilmente às conclusões interpretadas nestes períodos. Entretanto, guardam sempre algum item ainda não desvendado. A cada tempo enxergado, o milagre de uma nova realidade é apresentado.
Na linguagem simbólica, as flores possuem representações diversificadas e querendo ou não, nos acompanham por toda a vida, desempenhando um importante papel como espetáculo, inspiração e consolo. São escolhidas pelas características regionais, como símbolo de cidades, estados, países e outras representações, sendo aplicadas em quase todos os setores industriais e comerciais.  Existe um horóscopo das flores e até uma das estações do ano a elas dedicada – a primavera, embora desabrochem em todas as estações. O que importa é que cada uma delas representa a natureza e possui a combinação da suavidade e formosura de todas as espécies da terra.
Cada flor é como a página de um livro, na qual podemos percorrer mundos de realidades e fantasias, dependendo da leitura e interpretação individual. A Vanda teres, orquidácea que tem caules e folhas cilíndricas e flores com 10-20 cm tem uma característica que aproxima ainda mais a flor e a fauna. Virando-se cuidadosamente a flor, podemos observar na parte de baixo, a nítida escultura de um colibri com todas as suas particularidades.
Onde a flora e humanos se misturam, boa parte é separada em nome do progresso. Enquanto esta marcha não devora o desabrochar das flores, é preciso aproveitar todos os momentos para enxergar e sentir a natureza. O ciclo da destruição é rápido e quilo que hoje vemos, amanhã poderá não existir.