Há 22 ANOS

21 de novembro de 2011

1989 – 2011

Jericoacoara


Um projeto de educação ambiental será desenvolvido na Área de Proteção Ambiental de Jericoacoara, no Ceará, procurando conscientizar os visitantes e a população local, sobre a importância e a necessidade de se conservar e preservar o meio ambiente. A beleza do local tem incrementado o fluxo turístico, com o consequente desenvolvimento de atividades econômicas. O impacto é inevitável.


Ciência a favor – Cientistas brasileiros e seus colegas da American As¬sociation for Advancement of Science estão avaliando a possibilidade de se realizar um simpósio sobre a Amazônia, nos Estados Unidos. Quem informa é José Israel Vargas, ex-secretário de Tecnologia Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial e membro de um comitê assessor da Unesco para questões de energia. Segundo Israel Vargas, a idéia é reunir, em Miami, pesquisadores de várias nacionalidades, com comprovada experiência em pesquisa na Amazônia. Entre eles estariam os brasileiros Paulo de Tarso Alvim e Paulo Vanzolini (USP), além dos americanos Stephen Butler, da John Hopkins University, (que têm 15 anos de estudos na Amazônia), a antropóloga Anne Roosevelt (Museu Emílio Goeldi) e Archibald Haller (University of Wisconsin). O objetivo é a fusão de todas as experiências: “Só começaremos a discutir a Amazônia seriamente, quando reunirmos todo o conhecimento já existente sobre a região. E isto envolve a Embrapa, o INPA, o Projeto Radam, a Eletrobrás e as universidades”.


Experiência da VALE – A Vale do Rio Doce atua, sobretudo, na área de extração de minérios: ferro, cobre, ouro, bauxita, titânio e manganês. Sendo essa atividade agressiva ao meio ambiente, a CVRD resolveu adotar uma política intensiva e rigorosa de proteção ambiental. No passado, inexistia qualquer forma de con¬trole ambiental. Em decorrência dessa omissão, deu-se uma rápida exaustão de bens naturais, com as consequências co¬nhecidas. A moderna tecnologia, porém, permite uma política equilibrada de gerenciamento de recursos naturais, sem exaurir as fontes a um nível insuportável e irreversível. Pode-se minerar sem exaurir, obter lucros da natureza e controlar a poluição, desde que se adote uma estratégia que leve em consideração o caráter finito das reservas naturais.


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FOLHA DO MEIO
Há 22 ANOS