Cartas do Leitor

16 de fevereiro de 2012

Lixo do ReveillonPuxa vida, vocês traduziram bem minha indignação com tanto lixo deixada nas praias e praças brasileiras por ocasião das festas de final de ano. Por que será as pessoas têm que ser tão mal educadas? Vi na matéria as fotos das praias do Rio de Janeiro, especialmente de Copacabana. Horrível! O que é… Ver artigo

Lixo do Reveillon
Puxa vida, vocês traduziram bem minha indignação com tanto lixo deixada nas praias e praças brasileiras por ocasião das festas de final de ano. Por que será as pessoas têm que ser tão mal educadas? Vi na matéria as fotos das praias do Rio de Janeiro, especialmente de Copacabana. Horrível! O que é isso? Aquela a quantidade de lixo, de garrafas de vidro, de PET, resto de comida, embalagens de toda ordem. Os garis deveriam fazer greve no primeiro dia do ano e deixar esses sujismundos sem praia quando levantarem de suas ressacas. Mas escrevo para dizer que aqui em Guarujá é a mesma coisa. Acho que em todas as praias brasileiras acontecem o mesmo. Triste, muito triste!
Aninha M. Morena – Santos – SP


Lixo e civilidade
Sobre lixo, gostaria de deixar uma ideia com o jornal: uma solidariedade explícita e permanente da sociedade civil e governamental com a natureza. Como assim? Simples: quem sabe ONGs, jornais, tevês e rádios – todos juntos – dêem as mãos para fazer um mutirão nacional a favor das praias, parques e centros urbanos na questão do lixo? Tipo assim: todos os programas, todas as novelas, todos os noticiários, todos veículos e todos os shows devem fazer uma mensagem subliminar de comportamento sobre a destinação do lixo. Seja ele residencial, na rua ou na praia. Primeiro conceito: uma guimba de cigarro é lixo, um canudinho de plástico para tomar suco é lixo, um jornal usado é lixo e precisa ir para o lugar do lixo, de preferência para a reciclagem. Outro conceito: o lixo tem vários donos e todos eles são responsáveis. O usuário de bateria é responsável pelo descarte das pilhas, mas os fabricantes também o são e devem disponibilizar recipientes para receber baterias e pilhas usadas em lugares públicos. Mais um conceito: para vender uma pilha ou bateria nova, o interessado tem que levar a bateria ou pilha usada. A loja ou relojoaria não pode vender pilha usada aleatoriamente. São pequenas ações que vão ter grandes conseqüências positivas.
Helena G.B. Vegueiro – São Paulo – SP


 


Lago Azul
O rebaixamento do nível da água no Lago Azul, em Araguaína, vem causando diversos questionamentos quanto à transparência e a legalidade do processo. Ambientalistas temem que com a ausência de estudo de impacto ambiental, esse esvaziamento possa impactar diretamente na vida dos peixes e animais. A empresa Alvorada Energia S/A, responsável pelo rebaixamento, alega que é necessário fazê-lo para implantar processos de modernização na Barragem do Corujão. Porém, a empresa não prestou esclarecimentos sobre quais processos se tratam e nem a duração da ação. O lago será rebaixado ao nível do canal do rio Lontra por um período de um ano.
Arnaldo Filho
www.arnaldofilho.com.br


Lendas dos rios
Confesso que eu adoro ler a FMA. Todos os assuntos abordados são interessantes. Um tema que me chamou atenção foi sobre as lendas do rio São Francisco. Por que também vocês não escrevem sobre as lendas do rio Mearim? Última coisa: o ser humano precisa ser mais atento às questões ambientais e vocês fazem um trabalho muito bom para salvar este planeta.
Rosiane Máxima P. Nascimento – São Luiz-MA
NR: Rosiane, quem sabe você mesmo não escreve essas lendas e nós vamos pedir para o Geraldo Gentil abordá-las quando terminar seu trabalho sobre as lendas do Velho Chico. Vamos nessa?


Quilombolas
Agindo na surdina, entidades mafiosas fazem brotar artificialmente, como cogumelos, vários Quilombos irregulares, expulsando milhares de adquiridos sobre terras alheias a qualquer aventureiro que se declarar afrodescendente e dizer que aquelas terras pertencem a seus antepassados. Isto é absolutamente inconstitucional com legítimos proprietários, pequenos agricultores, de suas terras. Esta é uma questão grave que precisa ser acompanhada pelo Ministério da Justiça.
 Emanuel Lima – [email protected] – Taguatinga/DF


Serra Vermelha
Nós somos amigos da Terra, como vocês aí da Folha do Meio Ambiente. E tem, ainda, muita gente que preserva  a vida, um dom da luz divina. Estamos felizes com a postura deste jornal que além de divulgar os problemas ambientais, faz uma defesa forte e honesta da Serra Vermelha. Neste particular, lutamos pela criação do Parque Nacional da Serra Vermelha. Estamos fazendo um buzz – facebuzz – [O Buzz é um novo mundo dentro do Gmail] para angariar assinaturas para pressionar a Presidenta Dilma Rousseff assinar a lei da criação do Parque. Agradecemos e louvamos todas as reportagens.  Contamos com o jornal e com seus leitores para nos apoiar e dar força à lista de assinaturas.
Carlos Quaresma – [email protected]


Praia é uma vergonha
Em Carmel, Estados Unidos, quando Clint Eastwood foi prefeito proibiu que se fumasse na rua. Jogar tôco de cigarro na rua ou à beira mar dava cadeia e multa de 300 dólares. Aí, todo mundo que visita Carmel considera a cidade californiana o sítio mais bonito e mais agradável do mundo. Quem faz o lugar charmoso são seus habitantes educados e uma cidade só é boa para o turista se for boa também para seus habitantes. Civilidade é o que interessa, o resto não tem pressa. Praia no Rio de fato é uma vergonha. Culpa de quem?
Chis D. Farias – Rio de Janeiro -RJ


 


Lixo no Carnaval
Chegou o Carnaval e com ele os blocos dos sujismundos. Depois da passagem de qualquer bloco, em qualquer cidade brasileira (quanto maior pior) tem que vir atrás a turma do “colocar ordem na casa”. Coletar o lixo, desinfetar as ruas cheirando a xixi é um trabalho insano durante os quatro dias de Carnaval. O pior é que os serviços públicos das cidades não dão conta da limpeza. Por que a alegria tem que ser suja, porca e fedida?
Bené C. Barreira – aposentado – Salvador – BA


SOS Fauna
Na primeira semana de fevereiro, fizemos uma reunião histórica sobre tráfico de aves, especialmente canarinhos da terra,  em São Paulo.  Participaram da reunião, SOS Fauna, o Consulado Geral do Peru (Eduardo Perez Del Solar), a Secretaria Municipal das Relações Internacionais de São Paulo (Hélio Neves), USP (Juliana Ferreira) e Tribunal de Justiça/SP (Desembargador Ruy Alberto Leme Carvalheiro). Objetivo: buscar uma solução para dar liberdade aos dois mil canários-da-terra-apreendidos em Barueri. Trabalhamos para colocar fim a este tráfico de canarinhos que ocorre desde 2001. “O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade” (Einstein).
Marcelo Pavlenco Rocha – SOS Fauna – São Paulo-SP
http://www.sosfauna.org/