Folha do Meio Ambiente

As estratégias causam mudanças ambientais e dos locais são afastados os bens naturais que são substituídos por domínios artificiais. Aquilo que a vida resultou de uma complexa evolução em centenas ou milhares de anos, torna-se rapidamente uma metrópole incorporada de graves equívocos adotados ao longo do tempo.

Como nenhuma localidade pode satisfazer todas as exigências de uma sociedade e nem reunir todos os prazeres individuais, cedo ou tarde vai se buscar no ambiente considerado um obstáculo, a descontração para o agitado labor diário. Atividades turísticas são criadas e parâmetros definidos para que o homem aprecie aquilo que ainda não conseguiu destruir. Para lá carrega seu conforto, provocando práticas lesivas ao meio ambiente e que são ignoradas pelas autoridades em nome do progresso.

Buscando restaurar enganosamente erros contra a natureza, são plantadas árvores em cerimoniais de revitalização e com grande alarde promocional. Aproveitam a ocasião para angariar recursos em apoio a pesquisas científicas da flora e fauna ainda existentes nas matas. Em resumo, recursos milionários para solucionar problemas que renderam recursos milionários através de atitudes ilícitas.

Os recursos florestais, minerais e hidráulicos continuam sofrendo sérias agressões, embora se tente de todas as maneiras recuperar e preservar a lembrança que descreve a paisagem caracterizada pelos elementos naturais que formam o habitat da vegetação, das aves, dos animais e de outros organismos.

Talvez, amanhã sejam criadas também áreas para a preservação dos seres humanos restantes, já que haverá uma época em que também eles estarão em extinção. Pena que a conscientização deste efeito, também catastrófico, não seja uma prioridade vigente.