ECOS DA RIO+20

A ÁGUA FOI DESTAQUE NA RIO+20

19 de julho de 2012

O grande evento ambiental está no dia-a-dia e ao redor das pequenas ações de cada ser humano. E não nas grandes conferências.

"  A água funcionou como um sistema de vasos comunicantes na RIO+20. A água  ocupou todos os espaços, esteve em todos os debates e participou de todas as ações. "

 

Outra ação que provou sua transversalidade na RIO+20 foi sobre a Educação Ambiental. A professora e escritora Moema Viezzer mostrou toda sua força cidadã quando lançou a Rede Planetária do Tratado de Educação Ambiental na grande Conferência. Nos seus ensinamentos, Moema Viezzer segue muito bem dois desafios. Primeiro: “Quando um ser humano se transforma… ele transforma o mundo ao seu redor”. Segundo: “Não dá para esverdear a besta. As grandes corporações – até para sobreviverem – estão pretendendo “esverdear” a economia.” 

Estas duas matérias ficaram por conta da correspondente da FMA, no Rio de Janeiro, Zilda Ferreira, que se desdobrou para participar de cada atividade, palestra, entrevista no circuito Barra da Tijuca-Aterro do Flamengo.
No rescaldo da RIO+20, o Rio de Janeiro virou RIO+1000, ao ganhar da Unesco o título de Patrimônio da Humanidade como Paisagem Cultural. E fazem parte deste cenário, os Jardins Cariocas, uma beleza  do paisagismo inspirado nas florestas brasileiras. 
Estas reportagens especiais e outros temas levantados nesta edição sobre a RIO+20 mostram a nossa preocupação não apenas com o fato pontual da Conferência da ONU. A cada mês, desde 1989, muito antes ainda da Conferência da RIO’92, a Folha do Meio Ambiente vem debatendo todos os temas que a maioria dos veículos de comunicação  teimam em dar destaque apenas quando acontece um grande evento. 
Para nós, o grande evento está no dia-a-dia. No cotidiano de cada um. Está na evolução educacional do ser humano que precisa entender seu papel de guardião do Planeta. Nosso objetivo é ser um veículo jornalístico que se torne um canal de intercomunicação para que a vida possa florescer sempre. 
A Folha do Meio Ambiente nasceu há 23 anos. E seu nascimento não significou nem mesmo um lance de ousadia. Significou, sim, um lance de crença. Mais ainda: de esperança. De quem, na aspereza do hoje, ainda tem tempo para se preocupar com o amanhã. E, diante do pesadelo da destruição, acredita no valor da cidadania e da educação, como única fórmula capaz de embalar os sonhos de um bem-viver.