Incêndios florestais
Brigadistas para enfrentar queimadas
22 de agosto de 2012ICMBio contrata 1.743 brigadistas para enfrentar temporada de incêndios florestais
O controle feito pelo ICMBio é organizado pela Coordenação de Emergências Ambientais e da Divisão de Monitoramento e Informações Ambientais. Na maioria dos casos, os incêndios são detectados através dos focos de calor indicados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e de imagens em tempo quase real, permitindo que os brigadistas entrem em ação o mais depressa possível.
Segundo o coordenador de Emergências Ambientais, Christian Berlinck, a prioridade do Instituto é atender as UCs federais, mas os brigadistas podem também dar apoio a unidades estaduais e terras indígenas, como ocorreu em 2010. “Em anos anteriores, a equipe de brigadistas do ICMBio chegou a combater fogo em Minas Gerais, no Parque Estadual da Serra do Rola Moça e nas reservas particulares do patrimônio natural da Serra do Caraça”, diz Berlinck.
As maiores dificuldades para se combater o fogo em UCs são o acesso aos locais de incêndio, que normalmente é muito difícil, e a grande quantidade de vegetação acumulada, o que facilita a combustão e a propagação das chamas.
É importante considerar que o número de brigadistas é suficiente para atender apenas os incêndios de médio e pequeno portes. “Quando temos casos mais graves, solicitamos o apoio dos governos estaduais, em especial os bombeiros, e do PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais) do Ibama”, explica Christian Berlinck.
É triste reconhecer – salienta o Coordenador do ICMBio – que embora o tempo seco favoreça a ocorrência de incêndios florestais, a maioria dos casos é provocada pela ação humana, seja de forma intencional ou por condutas consideradas imprudentes ou, mesmo, irresponsáveis.