Pelo Brasil

Floresta Nacional do Iquiri

22 de agosto de 2012

Pesquisa de campo para elaboração do Plano de Manejo

Boca do Acre: inventário de mamíferos

 

As nascentes de cabeceira da bacia do rio Iquiri são Áreas de Preservação Permanente. O importante é proteger sua mata ciliar para evitar o assoreamento, o pisoteio de gado e a contaminação de suas águas. Por ser um rio piscoso, o Iquiri é de suma importância na dieta alimentar da população ribeirinha, fornecendo fonte de proteína, sendo também fundamental na geração de renda pela pesca de subsistência. Parte do pescado consumido em Rio Branco é proveniente do Rio Iquiri, sendo a curimatã, piau, sacaca e bico-de-pato as espécies de maior valor econômico, entre outros de valor nutricional, como a piranha, o bodó, 
a piaba e o cará.
 
 
O trabalho de campo, além de aumentar o conhecimento sobre a diversidade das espécies e colaborar para a elaboração do Plano de Manejo, serve para aperfeiçoar os dados sobre a biodiversidade da região de Boca do Acre que, apesar de pouco estudada, é altamente ameaçada pelo avanço do Arco do Desmatamento no sudoeste da Amazônia
Espécies de maior porte, que, devido à caça e outras pressões, normalmente sofrem maiores reduções populacionais e podem se extinguir localmente. Também foram registradas – anta, queixada, catitu, veado-vermelho, macaco-barrigudo. Além disso, duas espécies – o procionídeo-jupará e o sauim-leãozinho –, que frequentemente não são registradas em inventários rápidos, foram avistadas na Flona do Iquiri.
Apesar de ser um trabalho preliminar, o número total de avistamentos da fauna pode ser considerado alto em relação à amostragem. Os registros dessas espécies mostram o alto grau de integridade e qualidade ambiental que a região da UC ainda apresenta.
 
 
Onça-pintada do Iquiri
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ariranha do Iquiri
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tatu-Canastra do Iquiri