Cartas
20 de dezembro de 2012Meio ambiente e bem estar Moro e sou membro da Comissão do Meio Ambiente e Bem Estar do Condomínio Rural Mansões Belvedere Green, situado no Jardim Botânico-Brasília. Temos 511 lotes e mais de 250 moradores. A Comissão foi criada com a missão de colaborar com a Administração do Condomínio Belvedere Green na busca de… Ver artigo
Meio ambiente e bem estar
Moro e sou membro da Comissão do Meio Ambiente e Bem Estar do Condomínio Rural Mansões Belvedere Green, situado no Jardim Botânico-Brasília. Temos 511 lotes e mais de 250 moradores. A Comissão foi criada com a missão de colaborar com a Administração do Condomínio Belvedere Green na busca de resultados que beneficie toda a comunidade, estimulando e promovendo eventos; propondo a publicação e divulgação de material informativo, incentivando e propondo a celebração de acordos, convênios e termos de cooperação com entidades públicas e privadas para fomento de ações ligadas ao Meio Ambiente e Bem Estar.
Dentre algumas conquistas, ressaltamos a doação feita pelo Administrador do Jardim Botânico, Cesar Trajano, de 100 mudas de árvores do cerrado. O Diretor adjunto do Parque do Jardim Botânico, através de Marcelo Ottoni Nepomuceno, deslocou uma equipe de seu Herbário para identificação de árvores do cerrado dentro do Condomínio, além de disponibilizar um educador ambiental para levarmos nossas crianças ao Jardim Botânico para ambientação e conhecimento do Parque. Nosso pedido é no sentido de conseguir exemplares da Folha do Meio Ambiente para distribuir na nossa próxma reunião, em dezembro.
Cássia Roberta Miranda Vianna da Silva
Comissão do Meio Ambiente
e Bem Estar – Brasilia-DF
Olho vivo, Maurilândia
“A Usina Vale do Verdão S.A Açúcar e Álcool no município de Maurilândia, Goiás, é condenada em 640 mil reais pela 2ª vara do Trabalho de Rio Verde/GO em Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em Rio Verde/GO. O objeto da ação é irregularidades graves em relação ao meio ambiente laboral que levou a morte de 2 trabalhadores. Número do processo: ACP-0002689-93.2011.5.18.0102. A causa tem o valor de R$ 2.200.000,00 (dois milhões e duzentos mil)”
Tiago Ranieri
Salvando floresta na Colômbia
“Por favor, ajudem-nos a deter os lenhadores na floresta tropical!” Este apelo foi dirigido à gente pelos habitantes da aldeia Santa Rosa del Limón na Colômbia. Até agora a selva deles foi poupada pela indústria madeireira. Mas agora a empresa começou a marcar as árvores e dragar os rios para o transporte dos troncos. Os habitantes querem parar as motosserras e máquinas e pedem o apoio da comunidade internacional. Por favor, assinem a petição dos moradores que vivem à beira do rio Atrato e exijam do governo colombiano que preserve as selvas tão ricas em biodiversidade em Chocó”.
Guadalupe Rodríguez –
www.salveaselva.org
www.facebook.com/salveaselva
Civilidade é bom e todos gostamos
“Um lembrete para os frequentadores das praias, das praças e parques nestas grandes festas de final de ano. O Natal e o Reveillon são festas populares, lindas, participativas e alegres. Mas é bom se divertir sem sujar as praias, os parques e as praças. Lugar do lixo é no lixo e é tempo de proteger as flores e os monumentos. Depois das festas de passagem de ano é muito triste ver as praias sujas, inundadas de plástico, garrafas, latinhas de cerveja, bingas de cigarro e papel”.
Meyre T. Ramos –RJ
Jardim Botânico e Serra Vermelha
Fim de ano, tempo de balanço concreto de vida e também emocional pelo que a gente faz e acredita. Quero deixar registrado minha admiração e minha paixão pela luta deste veículo em defender o Parque da Serra Vermelha, no Piauí, e por uma outra luta que fiquei sabendo pelas páginas da Folha do Meio, mas acompanho a cada edição: a reintegração de posse das terras do Jardim Botânico no Rio de Janeiro. Como o poder público, como a sociedade tão cultural (?) do Rio deixa, no decorrer dos anos, que 622 famílias sejam invasoras de um santuário repleto de História e biodiversidade como o JBRJ ? Com sinceridade, não passa pela minha cabeça. Feliz Natal e um 2013 de muitas alegrias.
Pompeu R. Cardoso – Sobral – CE
Tempo de chuva
O tempo é de chuva. Dezembro, janeiro e fevereiro o céu costuma vir abaixo desde quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil. E todo ano, o Sudeste é castigado por temporais, com desabamentos, enchentes, áreas de risco levadas pela lama… Todo ano a mesma coisa. Providências? Só no discurso e depois das tragédias na visita de autoridades. Até quando vamos conviver com a ocupação desordenada do solo, lixões nas encostas e omissões nas fiscalizações?
Mader S. Frazão – Niterói – RJ
Material didático
Sou professora numa escola de Camaçari, perto de Salvador. Leio este jornal há pelo menos 17 anos, desde quando dava aula no Colégio Estadual Gonçalo Muniz. Hoje trabalho numa escola particular. Para falar a verdade, fiquei até uns tempos sem pagar a assinatura anual, e vocês delicadamente não deixaram de me mandar. Estou escrevendo não é só para agradecer. É para dizer que este jornal sempre me é muito útil nas salas de aula, é o melhor material didático que tenho aqui na escola, tiro não sei quantos Xerox do jornal para distribuir para os alunos, enfim, é uma pena que cada escola brasileira não receba pelo menos dez exemplares da Folha do Meio Ambiente. Tem tanto livro didático para vender (ou comprar autor) que o Ministério da Educação compra, porque vocês não pedem para que o MEC distribua esta publicação tão didática e isenta de ideologias políticas? Vou encaminhar esta carta para o MEC. Se precisar de um abaixo assinado, também fazemos. Por justiça e por direito. Um feliz Natal e um ano de 2013 muito bom para toda a equipe do jornal.
Mariana A. Oliveira – Camaçari – BA
NR: Professora, são cartas como essa que carregam a bateria da gente e dá ânimo a não deixar este projeto chamado Folha do Meio Ambiente morrer. As dificuldades são muitas, mas existe aquele sentimento de cidadania, de levar uma informação segura para a juventude, que nos dá fôlego e força para continuar. Também não sabemos até quando. Já são praticamente 24 anos fazendo o jornal. Lá pelos anos de 1996, o MEC fez um acordo com a Folha do Meio e com o apoio do Instituto de Educação General Motors e depois do Instituto Coca-Cola, durante três anos o jornal foi distribuído para mais de 75 mil escolas públicas brasileiras. Lembro-me que o vice-presidente da GM, José Carlos Pinheiro Neto, uma vez me encontrou e disse: – Silvestre Gorgulho, você não imagina o que chega de carta, de idéias e de pedidos lá no Instituto GM, depois que fizemos esta parceria com a Folha do Meio Ambiente. Estou contando estas histórias para que estas lembranças também ajudem a nos dar mais gás e mais motivação para os próximos anos. Obrigado, professora Mariana.