Itália: a embaixada verde

20 de dezembro de 2012

Embaixada da Itália torna-se um laboratório integrado de tecnologias verdes mais avançado do Brasil.

 

O embaixador La Francesca plantou na sede da embaixada italiana um movimento de sustentabilidade. E o Palácio Nervi está colhendo autossuficiência em energia, em tratamento de esgoto e em exemplos de como um órgão público pode ser administrado dentro dos novos conceitos de respeito ao meio ambiente. 
Dia 4 de dezembro, a Embaixada da Itália no Brasil foi mais longe. Virou o laboratório de tecnologias sustentáveis mais avançado do país.   Por iniciativa do embaixador La Francesca, foi assinado um acordo entre a Universidade de Brasília (UnB) e o Politécnico de Turim para o lançamento da rede Green Embassy Smart Energy Network (GESENet) e para a instalação de um sistema de microgeração eólica integrada ao sistema fotovoltaico já ativo no prédio.
Segundo explicou o embaixador Gherardo La Francesca, esta é a terceira fase do projeto Embaixada Verde, durante a qual vai ser instalado pelo grupo italiano Ecomacchine, um sistema de micro geração eólica integrado aquele fotovoltaico. A tecnologia completamente nova no Brasil prevê cinco turbinas com a potência duas vezes maior em comparação com as turbinas tradicionais, sendo também menos invasiva do ponto de vista estético-arquitetônico.
 O projeto Embaixada Verde teve início em 2010 com a instalação de 405 painéis fotovoltaicos pelo grupo Enel Green Power. A autoprodução de energia elétrica permitiu, em vias inovadoras e experimentais para o Brasil, a troca de energia com a Central Energética de Brasília (CEB), monitorada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Também é parceiro do projeto, o Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar).