Zonas Úmidas

As zonas úmidas e o manejo da água

21 de fevereiro de 2013

Em 2 de fevereiro comemorou-se o Dia Mundial das Zonas Úmidas e o tema foi “As zonas úmidas e o manejo da água”.

 

O assunto é prioritário para a ONU, porque envolve as poucas reservas de água potável existentes, já que, em todo o planeta, existe apenas 0,3% de água doce distribuída em rios e lagos. O problema é que 97.5% do total são água salgada, e a pouca água própria para o consumo humano disponível não está distribuída de maneira igual para as populações de todos os continentes.
No Brasil, apesar da situação confortável, de acordo com os padrões da ONU, a distribuição hídrica é desigual, já que a região Amazônica concentra 80% da disponibilidade de água do país, segundo dados da ANA. Estados do Nordeste sofrem com a escassez. No Oriente Médio, países como Kuwait, Emirados Árabes, Bahamas e Faixa de Gaza, entre outros, praticamente não têm mais água doce.
Existem 42 tipos diferentes de zonas úmidas. Elas são formadas por complexos ecossistemas, que englobam desde as áreas marinhas e costeiras até as continentais, as naturais e as artificiais, como lagos, manguezais, pântanos, charcos, rios e também áreas irrigadas para agricultura e reservatórios de hidrelétricas. 
Permanentes ou temporárias, as áreas úmidas normalmente abrigam grande biodiversidade, tanto de plantas como de animais aquáticos. As áreas úmidas são social e economicamente insubstituíveis por conter inundações, permitir a recarga de aquíferos subterrâneos, reter nutrientes, purificar a água e estabilizar zonas costeiras. 
O colapso desses serviços, decorrente da destruição das zonas úmidas, pode resultar em desastres ambientais com elevados custos em termos de vidas humanas e econômicos.