Cartas

20 de junho de 2013

Espaço do Leitor

Olhar de Darwin
Li   na edição nº 240 uma espetacular matéria sobre   o “Naturalista Viajante”, Charles Darwin. Confesso que em alguns trechos identifiquei passagens contadas a mim e aos meus nove irmãos, sobre um período vergonhoso e sombrio do Brasil: a escravidão. Não raro ouvíamos a nossa mãe contar a história  dos pais de seus pais sobre essa que, para mim, é a maior vergonha da humanidade: a escravidão de um ser humano.
  Estou de posse da referida edição e levarei, à noite, para que o meu filho de 14 anos leia, pois ele é um apaixonado por leituras densas e  inteligentes.   Deixo aqui os meus sinceros parabéns ao senhor Miguel Flori, que  contou tão bem, em breves palavras, uma vida e dois ou três século. De igual maneira, parabenizo toda a redação da Folha do Meio Ambiente.   
  Josi Nascimento 
[email protected] –  Brasília  
Residencial Santos Dumont-DF
 
 
Material didático
Faço questão de enviar uma carta para vocês aí da Folha do Meio Ambiente por dois motivos. Primeiro porque é um jornal que assino há mais de 10 anos e nunca deixo de ler com gosto e carinho. Termino de ler e levo o jornal para uma escola onde estuda o filho de uma empregada aqui de casa. Segundo porque estou seguindo essas matérias sobre os estrangeiros que “descobriram” o Brasil e estou achando muito interessante. Não sei quantos são e nem quem será o próximo, mas isso pode dar um documentário cinematográfico de grande valor cultural e botânico.  O texto que o jornalista Miguel Flori fez sobre Darwin é primoroso e muito curioso. Tenho certeza que as escolas podem aproveitar muito do conteúdo deste jornal.
Maria Amélia – Niterói – RJ
 
 
Jardim Botânico RJ
Além de parabenizar o editorial da Folha do Meio Ambiente “Jardim Botânico do Rio de Janeiro: basta de omissão!” quero dizer que este jornal e sua equipe fazem parte de um pequeno grupo que defende nosso santuário histórico e cultural. Como nós, a FMA também tem um trabalho incansável. Os defensores do JB devem acessar: AMA JB – Associação de Moradores e Amigos do Jardim Botânico – https://groups.google.com/forum/?hl=pt&fromgroups#!forum/amajb
Alfredo Piragibe [email protected] RJ
 
 
Rio Verde de Goiás
Participei de uma manifestação aqui em Rio Verde-GO em Defesa do Meio Ambiente e da Vida. Foi na Câmara Municipal. Achei interessante porque os temas focados foram bem variados como impactos sociais, ambientais e para a saúde, causados pela intensa utilização de agrotóxicos na região. Achei interessante a posição de uma mulher da Via Campesina que disse da importância de se refletir sobre esta questão dos agrotóxicos que traz muito problema para o solo, para os rios e para as pessoas que plantam e que se alimentam daqueles produtos. Tem uma denúncia: houve uma apresentação dos alunos da Escola Municipal São José do Pontal que, há um mês, foi pulverizada com o agrotóxico Engeo Pleno da Syngenta, por aeronave da empresa Aerotex Aviação Agrícola.  As crianças e adolescentes, que continuam apresentando diversos sintomas de intoxicação, entregaram rosas brancas para os presentes. Suas mães cobraram dos representantes do poder público ações mais urgentes e concretas no acompanhamento das pessoas intoxicadas no episódio. Pergunto: onde está a fiscalização? Onde está o Ministério Público? Acho que vocês deveriam publicar isso.
A. Santos Morais – Rio Verde – GO
 
 
Cidade Maravilhosa (?)
Li o editorial do jornal. Texto e argumentos são excelentes. A cidade do Rio só tem o título de Maravilhosa por causa de seu mar, lagoa e florestas. É preciso preservá-los! Para fazer jus ao título.
Miguel Gonzalez – Rio de Janeiro 
 
 
Lagoa Rodrigo de Freitas
Penso que está havendo mais omissão em relação à preservação da Lagoa Rodrigo de Freitas onde, recentemente, houve uma grande mortandade de peixes. A Lagoa tem seu espelho d’água tombado e tenho dúvidas se ele vai ser preservado. Seria outro assunto a ser rediscutido antes que sejamos surpreendidos com mais uma agressão à lagoa e, consequentemente, a nós moradores da região. 
Rachel G. – Rio de Janeiro-RJ
 
 
Impactados RJ
Participei da caravana de comunidades impactadas de diversos municípios aqui do Rio, como São Gonçalo, Zona Oeste do Rio, Búzios, Campos, Cachoeiras de Macacu, Seropédica e da Baixada Fluminense, nas escadarias da ALERJ, para denunciar e exigir providências sobre as violações de direitos dos impactados. Foi lançado o Manifesto dos Impactados, pedindo apuração das denúncias de Racismo Ambiental, remoções arbitrárias, crimes corporativos e contra o meio ambiente e a saúde pública.
É hora da ONU, da Anistia Internacional e do governo acordar para esse problema. Sobretudo para a remoção arbitrária de famílias (BRTs Transoeste, Carioca e Olímpica; Parque Estadual da Pedra Branca; catadores em “lixões”; comunidades Indiana, Providência, Vila Autódromo, Horto etc) e os desastres sócio-ambientais envolvendo as obras da refinaria COMPERJ, do Porto do Açu e da siderúrgica TKCSA.
Leinha M. Silva – São Gonçalo – RJ
 
 
Dinheiro é soberano
O que eu vi de mais importante nesse Dia Mundial do Meio Ambiente foi a bronca do Papa Francisco: “Os alimentos que são jogados no lixo são alimentos roubados da mesa do pobre”. Pura verdade. O desperdício é terrível. O Papa está certo ao dizer que quem manda não é a consciência, nem o governo e  muito menos o homem: quem manda é o dinheiro. Esse é soberano.  Guardei uma  frase do Papa, que como católico praticante quero repetir: “o sistema continua como antes, já que são uma economia e uma finança carentes de ética que dominam”.
João B. Felippe – Aparecida do Norte – SP
 
 

Balões, um crime
Chegaram as festas juninas e chegaram esta praga – que pode ser bonita e interessante – mas é um crime: soltar balões. Quando não está envolvido a questão da droga, está colocando em risco a segurança das casas, das florestas, das pessoas e até das aeronaves. A fiscalização devia multar, mas multar mesmo todo mundo que tem essa mania de soltar balões. 
Um crime contra as cidades e contras os campos e florestas. 
Filipinho  T. Alves – Rio de Janeiro – RJ