Johannes Eugenius Bülow Warming – 1841–1924
WARMING DESCOBRE O BRASIL
19 de julho de 2013No cantar das seriemas, na beleza das palmeiras e nas flores do cerrado, Eugenius Warming declara seu amor à região e confessa: “No cerrado, a vida era leve como o ar que se respirava”.
Eugenius Warming aos 22 anos
A antiga casa de Peter Lund, transformada em escola, conforme ele pediu em testamento. Foto de Eugenius Warming.
Sinto-me fortemente atraído e cativo daqueles lugares, onde a vida era leve como o ar que se respirava; ensolarada como a terra onde se caminhava; e avançava tranquila como as ondas da pequena lagoa de Lagoa Santa. Muitas vezes as singelas melodias brasileiras ressoam aos meus ouvidos, fazendo-me sentir um forte desejo de rever aqueles lugares e então sinto a veracidade do antigo provérbio: ’Ninguém vaga impune sob as palmeiras’.
Em Lagoa Santa havia luz, felicidade e paz!”
Eugenius Warming
“Brasil, o país de suas saudades”.
Johannes Eugenius Bülow Warming, conhecido entre os botânicos por Eugen Warming, foi um cientista dinamarquês, professor da Universidade e diretor do Jardim Botânico de Copenhague. A vinda de Eugen Warming para Lagoa Santa e sua ligação com o Brasil aconteceram por acaso.
Com a morte do norueguês Peter Andreas Brandt (1792-1862), o Doutor Lund, que já estava há quase 30 anos por aqui, perde de um só golpe o desenhista, secretário e amigo e a única pessoa na região que podia ler e escrever em dinamarquês. Com a vista enfraquecida e o gosto pela botânica reavivado, Lund solicita a seu correspondente e amigo Johannes Theodor Reinhardt (1816-1882) a indicação de um estudante dinamarquês de botânica que se dispusesse a servir-lhe de secretário e que seria orientado pelo próprio Lund.
Reinhardt era filho de um antigo orientador de Lund e padecia de um banzo crônico pelo Brasil. Solteiro, já viajara por três vezes o longo trecho até Lagoa Santa e sua irmã Mathilde dizia que o Brasil era ‘o país de suas saudades’. Desenvolveu dependência vitalícia pelo feijão preto e pelo café, mas o Doutor Lund o mantinha abastecido regularmente.
Sua irmã relembra: “Esse prato continuava a manter sua atração para ele, e devia ser repetido em casa, tão bem quanto possível. O melhor tempero para ele, entretanto, não podia ser repetido: o frescor e o modo de vida venturoso, os povos simpáticos, tanto portugueses como negros, e, então, a natureza, que o cativou tão completamente, que, desde então, voltou repetidas vezes para ela e, realmente, sempre sentiu a falta de sua grandeza e liberdade”.
Como professor de Zoologia da Universidade de Copenhague e inspetor do Museu Zoológico, Reinhardt era quem Lund pensava em orientar na análise e identificação dos ossos fossilizados de sua coleção. Pelas dificuldades de pesquisas científicas no sertão mineiro e carência de literatura especializada, Lund enviara sua coleção para a Dinamarca.
O impulsivo Reinhardt não encontra o mestre recém-formado que tinha em mente para a tarefa. Convida Eugen Warming, um rapaz de 21 anos, que ficara até mais tarde no Laboratório de Botânica.
Warming procura se informar sobre a flora brasileira e investe algumas semanas no aprendizado da técnica incipiente da fotografia. Ambicioso, faz alguns contatos no meio científico e procura pelos irmãos do Doutor Lund, que se entusiasmam com a perspectiva de que Warming convença Lund a voltar para a Dinamarca.
Casa de Peter Lund em Lagoa Santa. Doutor Lund mudou-se para esta em 1838.
A viagem de Warming
Em fevereiro de 1863, Warming embarca para o Brasil. Depois de sete semanas no navio, cinco semanas no Rio à espera da tropa que o traria para Minas e outras seis semanas na travessia das montanhas mineiras em lombo de burro, chega a Lagoa Santa no começo de julho, já no domínio da língua portuguesa. Anota em seu diário:
“Após ter passado a noite na fazenda de Manoel, partimos de manhã, ele e eu, a cavalo, pelo caminho que levava a Lagoa Santa. A manhã estava agradável. Flores azuis, em forma de sino, e muitas outras ornamentavam as colinas dos campos e o orvalho era como pérolas no meio das ervas. Por volta das dez horas, chegamos a Lagoa Santa e deixei meu olhar passear sobre a grande praça no meio da cidade e lá Manoel me mostrou a casa de Lund. (A viagem, desde o Rio de Janeiro, havia durado 42 dias. Chegava, finalmente, ao fim desta longa viagem.)
“Lund se encontrava em seu jardim. Eu me sentei, muito excitado e cheio de expectativas. (Primeiro entrou Behrens e, depois de se refrescar de seu passeio matinal, entrou Lund)… um senhor magro e grisalho, que, para minha grande surpresa, deu-me as boas-vindas em alemão. Ele devia normalmente usar essa língua com Herr Behrens, que me substituía temporariamente. Eu creio que respondi em alemão mas, então, ele se deu conta de que deveria falar em dinamarquês. Após alguns minutos de conversa, ele se lembrou de que havia chegado correspondência para mim. Ele a trouxe. Mas a primeira carta que abri, com um estranho pressentimento de angústia, trouxe-me uma notícia paralisante: minha mãe havia morrido. (‘Ontem, dia 12 de maio, sua mãe foi enterrada’).”
A empatia entre os dois foi imediata. Em carta ao irmão, Lund comenta:
“Warming chegou aqui há um mês, e esse tempo já foi suficiente para conhecê-lo como um jovem inteligente e bem informado, uma pessoa amável em todos os aspectos e, ainda, entusiasmado de corpo e alma com a sua ciência, a botânica. É uma alegria diária testemunhar o progresso que faz, e estou convencido de que a estada aqui vai trazer grandes benefícios para seu futuro; uma idéia não menos gratificante do que a maneira escrupulosa e carinhosa com a qual ele cumpre o seu pequeno encargo a meu serviço”.
Xilogravura feita por E. Kornerup, a partir do original de P. Brandt, para ser publicado no livro de Warming sobre Lagoa Santa, em 1908.
Olhar profético sobre a destruição do Cerrado
Suas considerações sobre o futuro do cerrado são tristemente proféticas:
“Não posso deixar de pensar no triste destino que espera o planalto brasileiro. Se continuarem as queimadas e a agricultura bárbara, destruindo as florestas (infelizmente não existe nenhum indício de que a situação vá mudar), o cerrado brasileiro se desnudará cada vez mais, as florestas se transformarão em charnecas, cobertas de ervas-daninhas e brotos, e o clima se tornará cada dia mais seco”.
Após seu retorno à Europa, Warming investe em seus estudos de pós-graduação. Mestre em Botânica em 1868, viaja a Munique para estudar o herbário brasileiro de Von Martius (1796-1868).
Em 1871, já doutor, casa-se e tem por padrinho o historiador Troels-Lund, sobrinho do Doutor Lund. Escreve a Lund nessa época:
“Estou sentindo tanta saudade do Brasil, país tão claro e maravilhoso! As lembranças do cerrado florido sob o sol e das águas límpidas da lagoa me emocionam e quase me fazem chorar de saudade. Que desejo de viver nesse país rico e admirável”.
Apesar de um casamento feliz de mais de 50 anos, muitos filhos e netos, a experiência brasileira é marcante por toda sua vida. Orgulha-se de seus conhecimentos de português, que são sempre exercitados em cartas e na leitura de recortes de jornais enviados por Lund.
Na visita de D. Pedro II a Copenhague, em 1876, o insensível cônsul do Brasil desestimula as esperanças de Warming de se encontrar com o Imperador. Sai em viagem de férias com a família e a mágoa do desencontro o incomoda: “Grande foi minha decepção quando soube que o Imperador, ao chegar, logo procurou Reinhardt, passando todos os dias fazendo passeios em Copenhague com ele”.
Suas anotações colhidas no Brasil são publicadas em 1892, em Copenhague e traduzidas em 1908 como “Lagoa Santa: Contribuição para a Geografia Fitobiológica”, uma das obras mais abrangentes e importantes escritas sobre o cerrado brasileiro.
Warming: “No cerrado, a vida era leve como o ar que se respirava”.
Em novembro de 1923, aos 82 anos, apenas cinco meses antes de falecer, em uma palestra para os membros da Associação Botânica que fizera parte de sua vida por quase 60 anos, explicita suas saudades:
“Lembro-me daqueles tempos solitários que passei da Piedade, circundado pelas paisagens que ainda recordo como as mais belas do Brasil. Muito rapidamente as plantas criam raízes no solo onde são plantadas na juventude e somente com dificuldade são arrancadas daquele lugar. A saudade sempre persiste. Muitas vezes meus pensamentos voltaram àqueles felizes dias ensolarados em Lagoa Santa. Uma lágrima cai ao pensar que nunca mais vou pôr os pés naquele lugar, nunca mais escutar a voz da seriema nos campos solitários, nunca mais deixar meu olhar perder-se ao leste, no topo da Serra da Piedade coberto de nuvens na madrugada, nunca mais remar a canoa na pequena lagoa, vendo as flores magníficas das ninféias. Sinto-me fortemente atraído e cativo daqueles lugares, onde a vida era leve como o ar que se respirava; ensolarada como a terra onde se caminhava; e avançava tranqüila como as ondas da pequena lagoa de Lagoa Santa. Muitas vezes as singelas melodias brasileiras ressoam aos meus ouvidos, fazendo-me sentir um forte desejo de rever aqueles lugares e então sinto a veracidade do antigo provérbio: ’Ninguém vaga impune sob as palmeiras’. Em Lagoa Santa havia luz, felicidade e paz.”
Informações: Birgitte Holten e Michael Sterll, a dupla de escandinavos que parece partilhar do mesmo banzo de Reinhardt, são os autores do livro “A CANÇÃO DAS PALMEIRAS: EUGENIUS WARMING, UM JOVEM BOTÂNICO NO BRASIL”, lançado em 2006 pela Fundação João Pinheiro, fonte da maioria destas informações.
Jardim Botânico de Copenhague ainda tem plantas de Warming
Limitado às cercanias de Lagoa Santa em suas excursões pela exigência diária de suas atividades com Lund, Warming aprofunda suas observações em uma área pequena, circunstância importante para a elaboração do princípio da ecologia vegetal. Os saraus musicais também foram enriquecidos pelo acordeon, das poucas coisas que Warming trouxe em sua bagagem. Warming se encarrega da educação musical de Nereu Cecílio, menino que Lund se responsabilizara pela criação. Lund ao piano, Warming no acordeon e Nereu vocalizando era programa alternativo para os dias em que a chuva os mantinha inativos. Warming partilha também com Lund por sua paixão pelo quintal em formação, com árvores frutíferas e plantas do cerrado. As orquídeas eram objeto de interesse especial. O Jardim Botânico de Copenhague ainda possui varias plantas coletadas por Warming.
Registros em fotografia
Warming exercitou seus conhecimentos fotográficos e deixou um precioso registro da vida em Lagoa Santa, na época com três mil habitantes. Mesmo sob protestos e chantagens emocionais, conseguiu fotografar o próprio Lund por duas vezes. Warming desabafa:
“Sua sensibilidade atinge ao incrível; fica-se tentado a dizer: eu vi e, porém, não acredito. Outro dia eu iria, também, fotografá-lo; a hora foi determinada depois do almoço, quando ele estivesse pronto do trocar-se e lavar-se, mas isso estendeu-se algo mais e o sol estava quase atrás da gameleira da igreja, quando tirei a imagem, que, por causa disso, ficou ruim. Alguns dias depois ele teve que fazer-se de vítima novamente, de manhã, assim que entrou de seu passeio no quintal; mas nem bem tinha sentado-se na cadeira em um lugar na sala, que ele próprio achou conveniente, antes saltou-se dela; eu nem tinha armado a máquina e preparado, e, entretanto, ele já tinha ‘um sopapo’, tinha dor de dente, dores nas costas e no peito, estava gelado na bochecha esquerda, tinha calafrios, não podia nem comer no almoço nem beber chá no jantar, não dormiu à noite e continuou indisposto quase todo o dia seguinte e me prometeu que agora ‘c’os diabos’ não ia mais cair naquela armadilha e deixar-me tentar fotografar um ‘cadáver’”.
Warning realiza duas excursões à Serra da Piedade, ou Serra da Nossa Senhora da Piedade, como registra em seu relato. Para sua formação luterana, é mais complicado explicar o nome da serra que o estudo de sua flora. Pelo menos, faz uma tentativa:
“É impossível traduzir em poucas palavras. Existem diferentes ‘Nossas Senhoras’, por exemplo, a ‘Nossa Senhora das Dores’, a ‘Nossa Senhora da Conceição’, a ‘Nossa Senhora da Glória’, a ‘Nossa Senhora do Bom Sucesso’, etc., e também uma ‘Nossa Senhora da Piedade’, a padroeira dessa montanha”.
“No canto da seriema, senti um vai-com-deus do cerrado”.
Em suas anotações sobre a fauna e a flora do cerrado, detém-se com carinho na descrição da seriema e compara seu concerto “com o latido contínuo de um filhote de cachorro. O seu grito começa com alguns tons altos, depois repetidos em tonalidades mais baixas e em ritmo mais acelerado”.
Deixando o Brasil
Ao deixar o Brasil em 1865, a atenção é retribuída: “Quem ama a natureza atraente do Brasil e escolhe o cerrado como o seu lar, apega-se a essa ave interessante e útil para o homem, da mesma forma que o seu canto pouco melódico torna-se amigável e cheio de entretenimento na solidão do cerrado. Por isso fiquei profundamente emocionado ao ouvi-lo pela última vez, de forma inesperada e numa ocasião singular. Foi na manhã da minha partida do Rio de Janeiro. O navio acabava de zarpar quando, ao passar o arsenal da marinha, escutamos a voz da seriema, tão nítida como a ouvi pela última vez na serra do Espinhaço. Foi como ouvir um vai-com-deus do cerrado, onde passei tantos dias felizes, despertando em minha mente fortes lembranças daquela paisagem que talvez tenha visto pela última vez”.
O Jardim Botânico de Copenhagen ainda possui grande acervo coletado por Warming
BOX
EUGEN WARMING
UM CONTO DE GUIMARÃES ROSA PARA RELEMBRAR
OS VIAJANTES PESQUISADORES, COMO PETER LUND
Seo Alquiste, provavelmente o cientista Peter Lund, maravilha-se com a profusão de plantas em um país tropical, bem diferente da monótona vegetação de sua terra natal, a Dinamarca.
Guimarães Rosa
É oportuna a transcrição dos trechos em que Eugênio Andrade Goulart, médico dissidente e escritor cada vez mais assumido, no premiado livro “O viés médico na literatura de Guimarães Rosa” lançado pela Editora da Faculdade de Medicina da UFMG, comenta as referências feitas ao personagem e seu gosto pelas plantas do cerrado. E do trecho em que relembra a crônica de Nelson Rodrigues sobre a morte do escritor.
O recado do “seo” Alquiste
Guimarães Rosa, no livro “No Urubuquaquá, no Pinhém”, no conto “O recado do morro”, criou um personagem, seo Alquiste, que tem todas as características do naturalista dinamarquês Peter Lund. Era míope, louro, pele muito branca e se interessava por todos os detalhes da natureza, como plantas, bichos, pedras e grutas. Nesse conto, Rosa deixa explícito tal vínculo ao se referir à gruta do Maquiné, que identifica como próxima a Cordisburgo, como uma lapa ‘lundiana’. De fato, Peter Lund veio da Dinamarca para o Brasil por medo da tuberculose, que tinha vitimado vários de seus familiares. Tornou-se o pai da paleontologia brasileira e, suas atividades nessa área científica principiaram na gruta do Maquiné, situada a cinco quilômetros de Cordisburgo. Isso ocorreu no ano de 1835, quando a pequena vila ainda tinha o nome de Vista Alegre.
Seo Alquiste, provavelmente o cientista Peter Lund, maravilha-se com a profusão de plantas em um país tropical, bem diferente da monótona vegetação de sua terra natal, a Dinamarca.
Beleza e riqueza da biodiversidade
do Cerrado brasileiro
“Ao dito, seu Olquiste estacava, sem jeito, a cavalo não se governava bem. Tomava nota, escrevia na caderneta, a caso, tirava retratos. A gameleira grande está estrangulando com as raízes a paineira pequena! – ele apreciava, à exclama. Colhia com duas mãos a ramagem de qualquer folhinha campa sem serventia para se guardar: de marroio, carqueja, sete-sangrias, amorzinho-seco, pé-de-perdiz, joão-da-costa, unha-de-vaca-roxa, olhos-de-porco, copo-d’água, língua-de-tucano, língua-de-teiú. Uma hora, revirou de correr atrás, agachado, feito pegador de galinha, tropeçando no bamburral e espichado tombo, só por ter percebido de relance, inho e zinho, fugido no balango de entre as moitas, o orobó de um nhambu”.
Cerrado medicinal
O marroio é considerado como expectorante e diurético; a carqueja é usada para diarréia e má digestão; a sete-sangrias, cujo nome deriva da antiga prática médica de fazer sangria – e o chá dessa planta equivalia a sete delas -, é usada para diarréia; a unha-de-vaca pode ter algum benefício no diabetes. Outras plantas citadas no texto anterior são nomes regionais de difícil identificação. (Páginas 105/106)
(…) No conto, é o curioso seo Alquiste, ou Olquiste, que se interessa por todo tipo de plantas e de bichos. Na vida real, Lund era também míope e pesquisou por vários anos uma grande área da região central de Minas, em torno do Morro da Garça, onde transcorre o referido conto.
“Seguindo-o, a cavalo, três patrões, entrajados e de limpo aspecto, gente de pessoa. Um, de fora, a quem tratavam por seo Alquiste ou Olqueste – espigo, alemão-rana, com raro cabelim barba-de-milho e cara de barata descascada. O sol faiscava-lhe nos aros dos óculos, mas, tirados os óculos, de grossas lentes, seus olhos se amaciavam num aguado azul, inocente e terno, que até por si semblava rir, aos poucos, se acostumando com a forte luz daqueles altos”. (Página 114)
O polêmico escritor, jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues, que já criticara publicamente Rosa algumas vezes, a ponto de descrevê-lo ironicamente como orgulhoso, pedante e excessivamente vaidoso, prestou-lhe sinceras homenagens depois de comparecer ao seu enterro. Escreveu logo em seguida que Guimarães Rosa seria para ele um ‘quase desafeto’ e que tocou seu ‘íntimo e inconfesso pântano’, e que sua morte proporcionou-lhe ‘um alívio, uma brusca e vil euforia’, uma vez que, enquanto vivo, a todos ‘agredia e humilhava com a sua monumental presença literária’.
UNHA-DE VABA, para diabetes
CARQUEJA, para diarréia e má digestão
MARROIO, Exéctorante e diurético
SETE-SANGRIAS deriva da antiga prática médica de fazer sangrias