Cartas

16 de agosto de 2013

Naturalistas viajantes 1 Com a série Naturalistas Viajantes, a Folha do Meio vem resgatar uma dívida a que foram relegados os pioneiros cientistas que se embrenharam pelas selvas, descrevendo flora, fauna, rios, cavernas, costumes etc, do Brasil imperial. Eles deixaram o conforto e a tranquilidade de seus países já desenvolvidos para enfrentarem o desconforto de… Ver artigo

Naturalistas viajantes 1
Com a série Naturalistas Viajantes, a Folha do Meio vem resgatar uma dívida a que foram relegados os pioneiros cientistas que se embrenharam pelas selvas, descrevendo flora, fauna, rios, cavernas, costumes etc, do Brasil imperial. Eles deixaram o conforto e a tranquilidade de seus países já desenvolvidos para enfrentarem o desconforto de viagens cansativas e doenças. Alguns sofreram febres e delas vieram a perder a vida como Langsdorff e Spix. Como foram dezenas de “novos descobridores” a Folha e seus leitores ainda têm longos caminhos pela frente.
Geraldo Gentil – Brasilia – DF
 
 
Naturalistas viajantes
Estou seguindo e guardando com carinho esta série sobre os estrangeiros que descobriram a alma brasileira. Alguns eu nem tinha ouvido falar, como Mariana  North e Eugen Warming. Outros, como Peter Lund e Darwin eu conhecia bastante suas histórias e trabalhos. Mas o que estou realmente admirado é pela versão bem acessível e interessante que o jornal dá aos relatos de cada um e como cada um deles incorporou o espírito brasileiro. Parabéns ao repórter e a toda redação do jornal. 
Teles P. Dias – Montes Claros – MG
 
 
Parques e a Compensação
Sobre a notícia do exemplar de julho “Parques e a Compensação”, concordo que deve haver um cuidado especial com as obras em parques e áreas de preservação permanente, mas não entendi a relação da Compensação Ambiental com o assunto veiculado.
A compensação ambiental devida por obras de significativo impacto, deve ser aplicada em unidades de conservação conforme as categorias descritas na Lei Federal 9985 e na Lei Complementar nº 827 do DF.
Antônio Borges – [email protected] 
 
 
Amazônia equatoriana
Amigos da Folha do Meio: a floresta amazônica do Equador contém um dos capítulos mais fascinantes da humanidade: ali dois grupos indígenas ainda vivem de modo isolado do resto do mundo já há milênios.
O Estado equatoriano declarou uma parte do seu território como zona intangível. Ela não deve ser pisada por ninguém. Mas lenhadores, mineradores e empresas petrolíferas implicam com os recursos na floresta tropical das duas tribos indígenas Tagaeri Tromenane. Eles ignoram as leis e tentam tirar os índios não contactados do caminho. As instituições estatais geralmente assistem aos intrusões ilegais e a violência de forma inativa. Em vez de proteger os autóctones, o governo até leiloa os últimos terrenos inexplorados dos indígenas à indústria petrolífera – ao todo três milhões de hectares.
Precisamos de apoio. 
Reinhard Behrend – [email protected]  
 
 
Garimpeiros predadores
Viajo sempre para Caracaraí e Boa Vista. Estou acompanhando com especial interesse a atuação do Ministério Público-RR que vem denunciando garimpeiros que fazem extração ilegal de minérios nas terras dos índios Yanomami. Já foram acusadas de crimes ambientais 106 pessoas. Alguns presos dizem que estavam apenas fazendo pesquisa. Mas a lei 9605/98 é clara: configura crime ambiental executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença. 
É importante que além do crime ambiental, os acusados respondam ainda pelo crime de formação de quadrilha e contra o patrimônio da União.
Vi uma entrevista do Procurador Paulo Taek que me pareceu super sensata. Em Roraima não há nenhum tipo de autorização expedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral para extração de minérios. Diz ele que a atividade garimpeira no Estado é sempre considerada criminosa. 
“O garimpo, no modo como é praticado em Roraima, não gera impacto apenas por uso de mercúrio. Esses garimpos são como uma fábrica instalada no interior da mata. Eles derrubam uma área considerável e utilizam de máquinas industriais para extrair o material. Os garimpeiros são uns predadores.
Caio G. Egydio – Manaus – AM
 
 
Parque Erivaldo Cerqueira
O vereador Marcos Lima, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Feira de Santana-BA, acompanha de perto as questões que envolve o recolhimento do lixo da cidade.
Houve uma denúncia de problemas causados pelo descarte irregular de entulhos em um terreno próximo ao Parque Erivaldo Cerqueira. Essas denúncias são contra a “Sustentare”, que coleta o lixo urbano. Essa empresa, dizem, teria descartado chorume, diretamente no meio ambiente. O produto é altamente tóxico e deriva da decomposição de produtos orgânicos levados para o aterro sanitário. 
Num terreno localizado próximo ao parque Erivaldo Cerqueira tem uma nascente que corre perigo.
Comissão de Meio Ambiente – Feira de Santana – BA
 
 
Serra do Cipó
Visitei agora nas férias o Parque Nacional da Serra do Cipó e fiquei encantada com a natureza, as águas, cachoeiras, pedras e plantas da região. Voltei feliz porque fiquei sabendo que iniciaram as obras de melhoria do acesso à portaria do Retiro, no interior do Parque. Na primeira etapa, vão ser construídos 1.600 metros de via, com 12 metros de largura, passeio e ciclovia. 
Outro ponto: as obras são contrapartidas ambientais do DER/MG no processo de autorização para o asfaltamento da Rodovia MG 010, no trecho Córrego Vacaria-Conceição do Mato Dentro. Também já foi iniciada a duplicação da MG 010, com ciclovia e passeios, no trecho entre a Ponte sobre o Rio Cipó e o Véu da Noiva.  Espero que melhorem a ponte sobre o córrego Soberbo e reformem  passarela para pedestres na ponte do rio Cipó, além da prometida revitalização de mirantes da “Santinha”.
Outros parques em Minas precisam também de uma atenção especial  e monitoramento do governo federal, como por exemplo, o Parque da Serra da Canastra, onde nasce o rio São Francisco.
Martha N. Silveira – Belo Horizonte – MG
 
 
Manguezais do rio dos Cachorros
As autoridades ambientais federais e maranhenses precisam olhar com mais atenção os manguezais do rio dos Cachorros. Além da poluição, com transmissão de doenças para a comunidade,  há uma ocupação irregular da área. O mangue é uma formação vegetal composta de arbustos e espécies arbóreas em que predominam troncos finos e raízes aéreas também chamadas raízes de escora, bem adaptadas à salinidade e a solos pouco oxigenados. Tem mais: os mangues são verdadeiros berçários de muitas espécies marítimas.
Cássio Nonato – São Luiz – MA
 
 

SOS Baía de Sepetiva
A Baía de Sepetiba é uma bênção de Deus por ser linda e também por ser  o maior criatórioda fauna marinha do Rio. Mas sinto que a ganância das mineradoras e das empresas que buscam mais o lucro do que a sustentabilidade, vão decretando à morte esta baía que abrange os municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí e Mangaratiba. Nem pescar se pode mais na baía, pois agora os pescadores dependem diretamente das marés para se ter acesso à lâmina d’água por causa do assoreamento das margens. O maior causador de agressões à baía é a poluição hídrica, proveniente de esgotos domésticos e de efluentes industriais sem qualquer 
tratamento.
Kadu Moreira – Itaguaí – RJ