Cartas

23 de dezembro de 2013

Com a palavra, o leitor

Entardecer com as garças
Vi, vivi e coloquei no freezer de minha mente os momentos únicos vividos em São Lourenço no segundo final de semana de novembro. Agradeci a Deus. É muita beleza! Os questionamentos surgem na minha mente e me pego a pensar em uma frase que li: “A vida é ritmo e o ritmo é uma das propriedades fundamentais da matéria”. Que o sentido de orientação dos pássaros migrantes explica-se em parte pela propriedade de entrelaçamento quântico. Que há também entre todos os animais uma comunicação inter celular, uma troca de energia, de luminosidade e de informações como acontece com as pessoas.
Observando o comportamento das garças e dos patinhos no lago de São Lourenço fiquei embevecida e ao mesmo tempo curiosa. Porque a música os atraiu em conjunto e eles automaticamente nadavam e seguiam a melodia nadando no ritmo da mesma? Assim como a vida do homem é cercada de acontecimentos rítmicos, a vida das criaturas que convivem entre nós e que compõem a natureza também o é. Aí, nessa fusão, se dá a harmonia e aprimora o ritmo do universo. E nós, inebriados pelo espetáculo da natureza, nos reequilibramos com a lição que ela nos passa diariamente.
O espetáculo do “Entardecer com as Garças” no Parque das Águas de São Lourenço continua imortalizado na minha retina.
Bernadete Gorgulho Chaves Vergueiro 
São Paulo-SP
 
 
Muito a conquistar e preservar
Recebi a Folha do Meio Ambiente  que para mim é uma ótima leitura. O jornal é importante por conscientizar e espalhar o conhecimento do nosso Brasil e, também, por mostrar a história do imenso e belo patrimônio de terras, flora, fauna, rios. O Brasil é um dos maiores países do mundo, quase do tamanho  da Europa e com muito a conquistar, mas também a preservar.
Ruy Pereira da Silva – Rio de Janeiro – RJ
 
 
Parque das Sempre-Vivas
A matéria sobre o Parque das Sempre-Vivas ficou muito bonita e teve, aqui na região e no contexto dos debates envolvendo a unidade, uma repercussão bastante positiva. Até o procurador do MPF responsável pelo inquérito do caso tomou conhecimento da matéria. Além da qualidade da edição, a matéria ficou bem clara e didática. Acho que vale a pena, mais para frente, uma matéria também sobre o Parque Nacional da Chapada Diamantina. Fizemos muitos trabalhos lá e deu para conhecer bem as questões relativas ao parque. 
Rodrigo Zeller – [email protected]
Belo Horizonte –MG
 
 
 
Serra da Moeda
Será que nome desta serra vem justamente para justificar a triste ocupação do solo  e a mineração desenfreada que a moeda, o Real e o dólar  provocam na área? Será que não estão trocando as belíssimas paisagens documentadas por Ilana Lansky por moedas sujas?  Foi muito importante que esse jornal desce um grito de alerta. Chega de ganância! 
Franco M. Medeiros  
Belo Horizonte – MG
 
 
Naturalistas Viajantes
Estou seguindo a série Naturalistas Viajantes com grande interesse. Aproveito muito o texto e a pesquisa nas minhas aulas de história e geografia. Um material riquíssimo e que desperta grande interesse por parte dos alunos. Agora descobri uma coisa importante: todas essas reportagens estão também na internet, no site da Folha do Meio Ambiente. Não sou muito de escrever carta para jornal, mas não me contive tamanha a minha euforia e ler e aproveitar didaticamente esse material. Como faço para adquirir mais exemplares dos números passados. Se puder, pelo menos 10 exemplares de cada edição.
Luciana G. Telles – Campinas – SP
NR: Obrigado pelos elogios, Luciana. Olha, algumas edições estão totalmente esgotadas. Mas, por favor, entre em contato com a Raquel na nossa redação e veja com ela como fazer. Fone: 61-33223033 ou [email protected]
 
 
Expedição Langsdorff
Que alemão-russo arretado esse tal de Lagnsdorff? A história desta expedição dá um documentário cinematográfico de primeira linha. Tem tudo para agradar: aventura, beleza, paixão, traição e uma deliciosa redescoberta do Brasil de 1800. Nunca imaginei que alguém tivesse a coragem de, naquela época e naquelas condições, se infiltrar e documentar a biodiversidade e a cultura do interior do Brasil. Verdadeiramente apaixonante!
Salles Horta  – Campo Grande – MS

 

Naturalistas viajantes e Jens Olesen

 Li as edições 241 a 246. Gostei muito, do formato e das matérias. Especialmente as de Peter Lund, Brandt, Warming e a série sobre a Expedição Langsdorff  

Os livros sobre esses personagens foram todos editados pelo Jens Olesen. Há muito anos ele vem fazendo isso, desde a edição em dinamarquês ou sueco como as edições em português. Ele conseguiu as traduções e deu tudo para a Fundação João Pinheiro, em Belo Horizonte, e outras publicarem. Olesen trouxe a exposição mais esperada, patrocinou o seminário da PUC e as viagens do nosso especialista o professor Cástor Cartelle da PUC/MG. Um elogio: os textos de Miguel Flori e de Paulo Andre Barros Mendes são muito bons.
Acho apenas que precisava valorizar mais o trabalho e dedicação do Jens Olesen. Para você ter uma idéia, ele pagou com o próprio imposto de renda na Dinamarca a compra de acervo doado a Lagoa Santa. Ele arrumou o cemitério e ajudou na construção do museu. Visitou várias vezes o governador e o prefeito anterior. Merece uma matéria especial. Eu o acompanhei na entrevista que ele fez com a Marina para a revista que ele edita: Brazilian Review, da Danish-Brazilian Chamber of Commerce. Já entrevistou FHC, Dilma, Lula e outros para a revista.
Carlos Alberto Ribeiro de Xavier – Brasília – DF
 
 

Monsanto e a parceria Transpacífico
A Monsanto está prestes a celebrar o maior golpe de sua história, mas temos que impedir. A parceria Transpacífico é um grande acordo ultra-secreto entre doze países que dará às corporações um poder sem precedentes – o que lhes permitiria  recorrer a novos tribunais internacionais para processar nossos governos pela aprovação de leis que nos protegem, mas reduzem os seus lucros!  Isso se aplica a tudo, desde a rotulagem de alimentos transgênicos até a proteção da liberdade na internet. O Wikileaks trouxe a história à tona e agora a oposição está se organizando rapidamente, mas os países estão acelerando para selar o acordo em 48 horas.  
Isto é um absurdo. Três países estão hesitantes e se eles desistirem, todo o acordo irá por água abaixo. Se enviarmos um enorme e forte apelo para líderes no Chile, Nova Zelândia e Austrália, podemos  impedir a investida corporativa deste mega-negócio antes que a Monsanto abra sua champanhe. As pessoas, não o dinheiro, são a verdadeira fonte de poder. Nosso movimento tem provado diversas vezes que quando nos unimos para proteger nossos direitos contra a investida corporativa, nós podemos vencer.
Alice, Jamie, David, Oli, Allison, Emily, Alex, Bert, Julien, Ricken Equipe da Avaaz – [email protected]