Coluna do meio
23 de dezembro de 2013[email protected]
“Todo mundo fala em deixar um planeta melhor para nossos filhos… Na verdade, deveríamos preocupar em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”.
Clint Eastwood, ator, cineasta e produtor dos Estados Unidos famoso pelos seus papéis típicos em filmes de ação.
Depois da escuridão, sempre clareia
Homenagem a Nelson Mandela
As lições de Mandela são muitas.
Ser perseguido e combatido por 21 anos, não é brincadeira.
E o que dizer de ser condenado à prisão perpétua e ficar 27 anos preso? Terrível? Terrível, é pouco!
Foram 21 anos perseguido e 27 anos preso.
Um total de 48 na trincheira do sofrimento.
Para quem viveu 95 anos, significa um sacrifício extremo em mais da metade da existência.
Lembrando o próprio Cristo, penso comigo mesmo: não há glória plena, sem sacrifício extremo.
Não há dias de muita glória, sem dias de muita luta.
O mundo reverencia um Santo Guerreiro.
Por quê Rolihlahla Mandiba virou Nelson Mandela?
Primeiro, porque foi à luta por seus princípios.
Segundo, porque se purificou nos porões da prisão.
Terceiro, porque soube construir a paz e unificar uma nação pela tolerância e pela não-vingança.
Quarto, porque seus 48 anos de sacrifício foram como um armazenar, segundo a segundo, de águas de todas chuvas e tempestades sobre o mundo para criar uma cachoeira eterna na sua África do Sul a transbordar dignidade, cidadania, amor.
A cachoeira Nelson Mandela banhou os corações dos homens com carinho e purificou as almas turvas com afeto.
Mandela mudou a África e o mundo.
Foi como velas, que sacrificam-se para clarear…
Que suas lições possam fortalecer quem sofre algum tipo de perseguição.
É a prova de que, um dia, a bondade e a humildade vencem!
Depois da escuridão, sempre clareia.
Rio Jequitinhonha
• As comunidades ribeirinhas hoje estão muito atentas à questão das barragens de hidrelétricas.
• A Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia
• Legislativa da Bahia realizou uma audiência pública na Câmara
de Vereadores de Belmonte, Sul do Estado, para discutir e avaliar os impactos socioambientais e econômicos causados pela construção de uma barragem sobre o Rio Jequitinhonha.
• O autor da proposta, deputado estadual Marcelino Galo (PT), vice-presidente do colegiado, defende que o dano causado à comunidade seja reparado pelo Grupo Neoenergia, responsável pela obra.
Hidrelétrica de Itapebi
• A verdade é que o rio Jequitinhonha, ao longo de seus 920km de percurso entre a nascente (Serro) e foz (Belmonte), tem sofrido muito com o assoreamento.
• Na sua foz, um banco de areia já impede a chegada e saída de embarcações.
• É bom lembrar que o Jequitinhonha é meio de transporte para mercadorias, para crianças nas escolas e abastece mais de 50 cidades do Vale.
• E a bronca é uma só: a construção da Hidrelétrica de Itapebi inaugurada em 2003 que em 2012 gerou um lucro líquido de R$ 187 milhões.
SG