Editorial

Caro Leitor

23 de dezembro de 2013

 “Pior do que você querer fazer e não poder, é você poder fazer e não querer”.   Tudo passa pela educação. O viver se nos apresenta com muitas coisas fáceis de fazer e outras difíceis de serem implementadas. Mas se tudo passa pela educação, o que é educar? Prá mim, educar é a capacidade de… Ver artigo

 “Pior do que você querer fazer e não poder, é você poder fazer e não querer”.

 
Tudo passa pela educação.
O viver se nos apresenta com muitas coisas fáceis de fazer e outras difíceis de serem implementadas. Mas se tudo passa pela educação, o que é educar? Prá mim, educar é a capacidade de gerar e de disseminar conhecimentos para que o indivíduo possa desenvolver raciocínios, agir com eficiência e resolver, com êxito, os problemas que se lhe apresentam.  Para educar – como também para  aprender – foram criadas muitas regras e muitas teorias. Mas, como na arte, educar é acima de tudo um dom. Requer talento e criatividade. 
Educa bem quem sensibiliza bem. Educar e aprender são tarefas delicadas que pressupõem interesse, paciência, determinação e convencimento.Viver é um aprendizado. E viver com qualidade de vida e sem agredir tanto os semelhantes como a natureza é um aprendizado ainda maior. Por que maior? Simples, porque requer desprendimento, generosidade, renúncia e zelo. Requer mudanças nos padrões de comportamento, mudanças nos padrões de produção e mudanças nos padrões de consumo. 
É muito fácil adquirir um objeto novo, mas como é difícil se desfazer adequadamente de um objeto velho e imprestável.
É muito fácil adquirir fertilizantes, adubos ou produtos químicos necessários à produção agrícola ou industrial, mas como é difícil se desfazer adequadamente de embalagens, sejam elas tóxicas ou não.
É muito fácil consumir, falar no celular, utilizar baterias e usar e abusar dos recursos naturais. Mas como é difícil minimizar gastos, reciclar e reutilizar. Muitos depredam por ganância e muitos depredam por necessidade. Viver é sempre um aprendizado.
Fácil é assistir e torcer por um time de futebol e curtir apaixonadamente uma Copa do Mundo. Difícil é torcer com a mesma paixão pelo planeta, pelos rios, pelas praias, pela terra, pela biodiversidade e pela floresta.
E o ano vai chegando ao fim. Tempo de mais um balanço do ano que foi. O que teve de bom e de ruim este ano de 2013. O que nos espera o ano de 2014, que será superimportante para o Brasil. Afinal, vem aí a Copa do Mundo e, mais no final, uma nova eleição para presidente da República e para governadores estaduais e parlamentares.
Duas datas e dois fatos essenciais para que a sociedade brasileira mostre seu valor, seu engajamento e sua postura de sustentabilidade.
O ser humano precisa mostrar seu comportamento mais solidário e mais holístico para, de fato, ser um agente real do desenvolvimento sustentável. 
É aí que entra a forma criativa, prazerosa e lúdica de educar e de aprender. 
Globalizar a solidariedade entre o ser humano e a natureza deve ser o esforço maior nesta aprendizagem pelo bem viver. 
Nesse ponto, nunca é demais lembrar a frase de um soldado do Corpo de Bombeiro chamado Levi Dias de Santana: “Pior do que você querer fazer e não poder, é você poder fazer e não querer”. 
SG