Folha do Meio Ambiente

“O Forum Mundial da Águas, em Brasília, vai ter uma repercussão como a Copa do Mundo.  Serão mais de 40 mil pessoas de  60 países. Desse encontro será divulgada A CARTA DE BRASÍLIA que terá as conclusões do evento e uma tomada de posição sobre a grave questão da água no mundo. 

No Forum será debatido o uso da água para a agricultura, para a indústria, para o abastecimento humano e a questão do saneamento que é muito grave.

Brasília já é um exemplo pois tem os comitês de bacia operando, temos sistema de outorga, mas ainda tem muito também no que avançar. Até 2018 Brasília chega a 100% no seu sistema de coleta e tratamento de esgoto”.

 

VINICIUS DE SÁ E BENEVIDES

 

 

 

O Fórum é realizado a cada três anos. Já foram realizadas seis edições do Fórum. A última aconteceu em 2012, em Marseille, na França, e a participação do Brasil teve um destaque especial. O País mobilizou quase 70 instituições entre governamentais, não governamentais e privadas. A sétima edição, prevista para 2015, será realizada na Cidade de Daegu, na Coreia do Sul. 

No Forum Mundial, em Marseille, Brasília enviou uma delegação de peso com a presença do vice-governador Tadeu Filippelli e do presidente da ADASA – Agência Reguladora de Águas do Distrito Federal, Vinicius Benevides. O Forum da França contou com a participação de 35.000 pessoas, provenientes de mais de 100 países.

A próxima edição ocorrerá em 2015, nas cidades de Daegu e Gyeongbuk, na  Coreia do Sul. Além das discussões temáticas, o evento conta, também, com Exposição destinada ao público em geral, além de representar oportunidade de negócios para empresas do setor.

Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a realização do 8º FMA, em março de 2018, representará oportunidade de promover amplo debate sobre os desafios e oportunidades ligados à questão da água em âmbito nacional e internacional.

O Brasil será o primeiro País da América Latina a sediar o Fórum que vai propor debates que giram em torno de alternativas para o aproveitamento racional e sustentável do recurso hídrico.

 

 

Brasília participou dos dois eventos fundamentais para atrair o 8o Fórum Mundial da Água, em 2018: o vice-governador Tadeu Filippelli participou do Forum Mundial realizado em Marseille, em 2012, e o governador Agnelo Queiroz esteve presente na 51ª Reunião do Quadro de Governadores do Conselho Mundial da Água (WWC), realizada em Gyeongju, Coreia do Sul,  no início do mês. No grande evento de Marseille, a delegação brasileira era forte e se uniu para trazer o evento de 2018 para o Brasil. Além da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, e do presidente da ADASA-DF, Vinicius Benevides, compareceram muitas instituições oficiais, privadas e não governamentais. Na França, a delegação brasileira plantou de vez a semente para conseguir que em Gyeongju, na Coreia do Sul, a Capital brasileira conseguisse o evento para 2018.  

Segundo Tadeu Filippelli, no Forum Mundial da Água, de 2012, Brasília recebeu o apoio geral da delegação brasileira. “Toda delegação se uniu com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em torno da candidatura de Brasília. O Brasil conquistou espaço no Conselho Mundial da Água, com a eleição de Benedito Braga. Dos 35 membros, hoje o Brasil tem quatro, o que é muito importante para uma definição.

Brasília 1918 – Para o governador de Brasília, Agnelo Queiroz, que compareceu ao encontro de Gyeongju, Coréia do Sul, a realização deste Fórum na Capital brasileira deixará um legado em termos de infraestrutura e legislação sobre recursos hídricos para todo o País. “Com esse evento, Brasília se transforma na capital mundial das águas, atraindo uma série de eventos correlatos até 2018. Inclusive mobilizando o Brasil e a América do Sul para desenvolver legislação e boas práticas na gestão da água, um insumo fundamental para a vida”, garantiu o governador de Brasília.

Na verdade, na rota dos grandes eventos, como a própria Copa do Mundo a ser realizada em junho, Brasília estará pronta para receber mais um encontro internacional. Tanto na questão mobilidade urbana como no ítem hospedagem. “Aeroporto, avenidas, hospitais e hoteis estarão prontos para a Copa do Futebol e, quatro anos depois, para a Copa da Água, que é esse Fórum Mundial”, lembrou o governador Agnelo Queiroz. 

Segundo o presidente da Adasa-DF, Vinicius Benevides, do Forum nascerá a CARTA DE BRASÍLIA, uma posição com as conclusões do encontro.