Há 25 ANOS

25 de junho de 2014

1989 – 2014

 
A Folha do Meio Ambiente nasceu em junho de 1989, no bojo de um seminário internacional, realizado em Brasília, na sede do Banco Central, para discutir a Dívida Externa brasileira em projetos de meio ambiente.
A Folha do Meio circulou prioritariamente para os 500 participantes do evento  e foi encartado na edição do dia do Jornal de Brasília. 
 A repercussão foi tanta que chegaram à secretaria do Seminário 321 cartas pedindo a assinatura do jornal. Bastou este fato para que a Folha do Meio Ambiente passasse a existir. Foi aí que um grupo de jornalistas brasilienses, capitaneados por Silvestre Gorgulho, resolveu investir – pela primeira vez na América Latina – numa publicação formal que abordasse a questão ambiental pelo ângulo da educação, da ecoeficiência e da tecnologia limpa, longe dos radicalismos ideológicos ou políticos.
 
 Dívida externa Com o auditório do Banco Central lotado, Wanderbilt Duarte de Barros, então presidente da FBCN, e o ministro do Interior (interino) José Carlos Mello, abriram as primeiras discussões no Brasil sobre a possibilidade da conversão da dívida externa em projetos do meio ambiente, durante o “Seminário Recursos Externos em Projetos de Meio Ambiente: Possibilidades e Critérios”. Na sua fala inicial, Wanderbilt alertou: “Precisamos cuidar de nossa soberania, da nossa dignidade, da grandeza do Brasil. Mas a ajuda externa pode vir e não devemos temê-la, porque ela não provocará melindres à nossa soberania”.
 
 JOSÉ APARECIDO O patrocinador do encontro foi o então ministro da Cultura, José Aparecido de Oliveira, que anteviu a importância de valorizar o meio natural ao qual o ser humano imprimiu marcas de suas ações e formas de expressão. O conceito ambiental de diversidade biológica corresponde ao conceito de pluralidade cultural.
 
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