Cartas

25 de junho de 2014

Naturalistas Viajantes Com alegria recebi o novo exemplar do jornal, edição de maio. Aquelas matérias dos Naturalistas Viajantes, escritas pelo Miguel Flori, me tiram do eixo, são muito boas! Uma volta no tempo com muita pesquisa e humor. Parabéns mesmo. Paulo André – [email protected]   Belo Horizonte – MG     Brasil indígena O Brasil… Ver artigo

Naturalistas Viajantes
Com alegria recebi o novo exemplar do jornal, edição de maio. Aquelas matérias dos Naturalistas Viajantes, escritas pelo Miguel Flori, me tiram do eixo, são muito boas! Uma volta no tempo com muita pesquisa e humor. Parabéns mesmo.
Paulo André – [email protected]  
Belo Horizonte – MG
 
 
Brasil indígena
O Brasil do novo Milênio possui 300 povos indígenas, 220 línguas faladas e que possuem 15% das terras como direitos territoriais. A vida da comunidade com toda uma estrutura de família com identidade, cultura, geopolítica e economia sustentável em cada bioma que os indígenas ocupam, tornou-se a senha da vida feliz e ponto de equilíbrio do Planeta. Mesmo diante das ameaças das mudanças climáticas, biopirataria e aquecimento solar. Cada candidato a Presidência do Brasil deve levar em conta esse fator histórico e atual como solução para os problemas ambientais, rurais e urbanos. E não como sacrifício ou problema para as políticas públicas.
Nós indígenas temos que ser sábios na condução dessa negociação sobre o Plano de Governo, Novo Milênio e os Povos Indígenas. Isso não se reduz a protestos ou a presidência da FUNAI, mas compromissos com viabilidade administrativa, empoderamento e autonomia dos Povos Indígenas e a infraestrutura adequada e compatível para essa realidade social de ontem, de hoje e do amanhã na ação do Governo Federal. Viva os Povos Indígenas do Brasil! Viva o voto consciente de todos os irmãos negros, brancos e Índios!
Marcos Terena – piloto e Líder Indígena 
Brasília – DF
 
 
Jumentos abandonados
Olha, achei a capa da edição de maio muito interessante. Na verdade, a questão do abandono e da desvalorização do jumentos no Nordeste brasileiro é uma triste realidade. Gostei do trabalho de Geuza Leitão que, numa fazenda administrada pelo Departamento de Trânsito do Ceará, em Santa Quitéria, a 222 km de Fortaleza, faz um esforço de conscientização da população e proteção da espécie, com a criação do Parque de Preservação dos Jumentos. Parabéns a esta senhora que foi atrás de apoio político e mobilizou e conscientizou a população sobre a importância do jumento para a região. 
Mais do que a preservação, o importante mesmo é o recolhimento dos jumentos abandonados nas estradas. Aqui no Rio Grande do Norte são muitos acidentes graves por causa da soltura dos jumentos nas estradas. Os desastres provocam mortes de animais atropelados e de viajantes inocentes.
Crispim M. G. Moreira – Natal – RN
 
 
Parque dos jumentos
Quando recebi o jornal, acabei por dar uma boa gargalhada. Li toda a matéria sobre os jumentos e a criação do Parque de Preservação dos Jumentos. Uma maravilha de ideia e uma ação superimportante. Mas meu sorriso não era por causa dos jumentos nordestinos. O motivo era outro. Naquele mesmo dia li a entrevista do ex-presidente Lula dizendo que brasileiro é folgado porque quer chegar aos estádios da Copa de metrô. Isso é babaquice. Tem que ir a pé, de ônibus mesmo ou de jegue. E eu imaginando: nem jegue (ou jumento) tem mais em São Paulo. Aliás, preciso corrigir: pelo jeito tem muito jegue ainda solto em São Paulo.
Castro N. Naves – Campinas – SP
 
 
Propostas de projetos socioambientais
Uma dica para associações, ONGs e entidades sociais: a ENEL está aceitando propostas, até o dia 7 de julho, de projetos voltados para a segurança alimentar, sustentabilidade do meio ambiente e inclusão social. A iniciativa “Hortas urbanas, agricultura social e parcerias na cadeia alimentar como um meio para criar sociedades inclusivas e sustentáveis”, organizada pela Enel Cuore em parceira com o Departamento de Ciências Agrárias da Universidade de Bolonha Alma Mater Studiorum. As propostas serão aceitas até 7 de julho de 2014.
As iniciativas devem ser destinadas a comunidades residenciais, centros comunitários e centros de reabilitação. As principais contribuições da Enel Cuore serão as estruturas, o desenvolvimento da infraestrutura e a aquisição de bens de capital.
Na avaliação das propostas, será dada preferência aos projetos que incluam pelo menos dois aspectos multifuncionais; que se adaptem melhor ao seu contexto correspondente, e que sejam baseados em experiências prévias na área respectiva. Também será dada preferência às propostas que incluam a participação ativa dos beneficiários no processo de tomada de decisões.
Mais informações:   <http://www.enelcuore.org/> www.enelcuore.org 
Victor Albuquerque – FBN Comunicação – Rio de Janeiro-RJ
 
 
 Langsdorff, os jumentos e o melhor slogan da Copa
Acabei de receber a Folha do Meio Ambiente e a estou lendo, com vagar. Debaixo de um frio danado aqui em São Lourenço, pude me concentrar melhor e sentir a força do que significa proteger o meio ambiente. O jornal tem me ajudado a entender  essas  complexas questões sociais, culturais e ambientais. Viajei com o Langsdorff pelo Mato Grosso, imaginando o que era atravessar este Brasil, lá pelos anos de 1800. Mas dormi pensando nos pobres dos jumentos. O Brasil é mesmo um continente com hábitos alimentares e culturais tão diversos. A reportagem me colocou a pensar muito. E uma outra coisa que me deteve foi os slogans usados pelos 32 países da COPA afixados nos ônibus que levam cada seleção. Vou antecipar meu voto, apesar desta questão não estar em jogo. O melhor slogan é o da Seleção da Suiça: “Estação final: 13 de julho de 2014. Maracanã!”. Mas pode Engatar a Sexta, Brasil! E trazer o nosso Hexa.
Edilmara Santiago – São Lourenço – MG
 
 
Jogando limpo com a cidade
Quero ver como vão ficar os arredores dos estádios brasileiros depois de cada jogo da COPA? Com o nível de educação do nosso povo, tenho quase certeza que vão deixar aquela lixeira danada para os garis limparem. Isso é uma tristeza! Se liga na civilidade, Brasil! Espero que o torcedor jogue limpo com sua cidade.
Katia M. Alvarez – Salvador – BA
 
 
Sônia Guajajara
Estou com o povo guajajara, do Maranhão, e com sua líder Sônia Guajajara: o governo paralisou as demarcações para não desagradar políticos ligados ao agronegócio e buscar o apoio deles à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Com apenas 40 anos, esta mulher-guerreira levou 500 índios que ocuparam Brasília e deram flechaas a tordo e a direita. Parabéns, Sônia Guajajara.
Liana M.J. Neves – São Luiz do Maranhão – MA
 
 

Congonhas do Campo
Fizemos uma festa cultural e ambiental em Congonhas-MG. O grupo teatral “Boca de Cena” apresentou a peça, DÁ PARA AJUDAR – uma interação divertida que retrata o papel do cidadão, entidades públicas e privadas, sobre os efeitos do consumo no dia a dia. A população  adorou!  
Pela música e pelo teatro se chega ao coração dos jovens e adultos. A Arte em seu papel na educação.
Bete G. Almeida – Belo Horizonte – MG