Congresso & Meio Ambiente
29 de outubro de 2014Danrlei de Deus e o lixo eleitoral • Com o lixo eleitoral que inundou as principais cidades brasileiras durante a campanha eleitoral, ganhou força na Câmara o projeto de autoria do deputado Danrlei de Deus (PSD-RS), que pretende controlar a poluição visual e sonora e evitar a sujeira que se acumula nas cidades durante o… Ver artigo
Danrlei de Deus e o lixo eleitoral
• Com o lixo eleitoral que inundou as principais cidades brasileiras durante a campanha eleitoral, ganhou força na Câmara o projeto de autoria do deputado Danrlei de Deus (PSD-RS), que pretende controlar a poluição visual e sonora e evitar a sujeira que se acumula nas cidades durante o período eleitoral.
• O projeto proíbe a pintura em muros, o uso de cavaletes, bonecos, cartazes e bandeiras ao longo das vias públicas.
• Também está sendo analisado o projeto de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF), que limita a 500 unidades a veiculação de propaganda eleitoral por meio de cavaletes, placas e faixas ao longo das ruas.
Carlos Bezerra e as cavernas
• Projeto do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), classifica as cavernas como patrimônio nacional.
• Pelo texto, cabe à União identificar e delimitar os sítios espeleológicos existentes no País e transformá-los em áreas de proteção ambiental.
• O projeto determina que a realização de qualquer atividade ou empreendimento dentro da área protegida dependerá de licenciamento prévio do órgão ambiental competente e da anuência prévia do conselho da área de preservação.
Kaká Andrade e a desertificação
•O senador Kaká Andrade (PDT-SE) cobrou ações concretas do governo federal para combater e prevenir a desertificação que atinge o semiárido nordestino e parte de Minas Gerais.
•O fenômeno é resultado da degradação das terras por atividades como agricultura e mineração, além das variações climáticas.
• O senador lembrou também que o Brasil passa por uma das maiores secas, inclusive em São Paulo, e o alto sertão sergipano é uma das áreas mais afetadas pela
desertificação, forçando a população a migrar para as grandes cidades.
Cássio Cunha Lima e os recursos hídricos
• Tramita no Senado projeto de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que concede incentivos fiscais à reutilização de recursos hídricos. A proposta está pronta para ser votada na Comissão de Meio Ambiente, onde conta com o apoio do relator, senador Cícero Lucena (PSDB-PB).
• Cássio Cunha argumenta que, além do aspecto ambiental da conservação das reservas aquíferas, há no projeto um componente econômico relevante, pois as empresas que investem na reutilização da água nos processos produtivos podem reduzir o custo de produção.
Selo Verde
• O Senado é a mais recente instituição pública detentora do selo A3P Verde, concedido pelo Programa Ambiental na Administração Pública do Ministério do Meio Ambiente.
• O selo reconhece as práticas de gestão baseadas em conceitos de sustentabilidade implantados pela administração pública.
• O plano de trabalho do Senado foi formalizado em dezembro do ano passado, com um cronograma de metas que inclui a redução do consumo de água, energia e papel, além do gerenciamento de resíduos.
Incentivos à reciclagem
• A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado prepara-se para votar projeto de autoria da ex-senadora Serys Slhessarenko, que concede incentivos fiscais às empresas que reciclam resíduos sólidos.
• O incentivo, que poderá vigorar a partir de 2019, alcançará 100% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), devido na aquisição do resíduo para fabricação de produtos.
• O relator do projeto, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), apresentou um substitutivo prorrogando até 31 de dezembro de 2019 um conjunto de incentivos que estimulam a reciclagem.
MP dos lixões
• Poderá ser prorrogado até 2018 o prazo para que os municípios acabem com os lixões. O período fixado em lei para que depósitos de lixo a céu aberto fossem transformados em aterros sanitários acabou em dois de agosto passado, mas poderá ser ampliado por mais dois anos segundo dispositivo incluído na MP 651, de 2014, encaminhada ao Congresso pela presidente Dilma Roussef.
• O texto já foi aprovado pela Câmara e precisa passar pelo Senado até seis de novembro, caso contrário a MP perderá a validade.
Bruna Furlan e os fabricantes de móveis
A Câmara dos Deputados analisa projeto que obriga os fabricantes de móveis e estofados a etiquetar seus produtos com a identificação dos materiais empregados na fabricação. A proposição teve origem em sugestão do Sindicato Nacional dos Decoradores e Tapeceiros, e foi aprovada pela Comissão de Legislação Participativa.
• A deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), que analisou o projeto, disse que ele busca defender o consumidor de produtos de baixa qualidade e tem como motivação a preocupação com a destinação final desse mobiliário, normalmente descartado sem maiores cuidados ambientais. Pelo texto, cabe à União identificar e delimitar os sítios espeleológicos existentes no País e transformá-los em áreas de proteção ambiental.
• O projeto determina que a realização de qualquer atividade ou empreendimento dentro da área protegida dependerá de licenciamento prévio do órgão ambiental competente e da anuência prévia do conselho da área de preservação.
• Proteção aos animais
A Câmara dos Deputados analisa projeto de autoria do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que concede isenção de contribuições da Seguridade Social para as entidades que desempenham atividades de recepção, tratamento, manutenção e destinação de animais.
• O texto reconhece as entidades protetoras de animais como beneficentes de assistência social e prestadoras de serviços na área da saúde. O autor informa que os animais resgatados por essas entidades são tratados, reabilitados e encaminhados à adoção, sem qualquer atuação ou subsídio do Setor Público.
Procedência de orgânicos
• O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), apresentou projeto que obriga os produtores de alimentos orgânicos a informar aos consumidores sempre que utilizarem sementes ou mudas não orgânicas.
• Pelo texto, caso essas sementes ou mudas tenham sido tratadas com agrotóxicos ou outros insumos e procedimentos não permitidos no regulamento técnico para sistemas orgânicos, essa informação também deve ser repassada ao cliente.
• Em caráter conclusivo, o projeto será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor, de Agricultura e de Constituição e Justiça, não devendo ser submetido ao plenário da Câmara para votação.