MINERADORAS, UM CÂNCER AMBIENTAL

10 de novembro de 2015

E como as mineradoras são patrocinadoras de ONGs e jornais, ninguém denuncia.

 


 

Se as mineradoras estão poluindo o solo, o ar e água que a gente vê, imagina só o que a gente não vê. O caso do desastre ambiental de Mariana é bem isso: todo mundo vendo: fiscalizadores federais, estaduais, municipais acompanhando. Cidadãos dos municípios próximos vendo. E os donos das empresas fazendo gestão temerária. 


A mineradora Samarco tem dono e dá lucro. É uma joint venture da VALE com a australiana BHP Billiton que deu no ano passado um lucro líquido de R$ 2,8 bilhões. LUCRO LÍQUIDO de quase 3 bilhões para um lamaçal tão sujo.


Pois é, se aos olhos de todos a mineradora Samarco faz o que fez, imagina quando o câncer das mineradoras está escondido nas profundezas da terra. Exemplo: a poluição dos lençóis freáticos e o uso e abuso das águas dos aquíferos para os menerodutos.


Sim, os minerodutos (usado para transporte rápido e barato de minério) sugam milhões de litros de água sem que a população e as autoridades percebam para transportar minério. E os aquíferos vão secando, as nascentes vão secando e os mananciais, onde era antes abundantes, vão se esmilinguindo.


ATENÇÃO: A Folha do Folha Do Meio Ambiente denunciou na última edição: a Samarco já possui dois minerodutos ativos que ligam Germano, em Mariana (MG) a Ubu, em Anchieta (ES). Pois já projeta construir mais três – ligando Minas ao litoral.

 

O editorial tá aqui no link: https://www.folhadomeio.com.br/…/f…/2015/10/editorial261.html