Parques Nacionais

VISITAÇÃO AOS PARQUES NACIONAIS

29 de fevereiro de 2016

Desde 2006, a visitação às unidades de conservação teve aumento de 320%, passando de 1,9 milhão de pessoas para 8 milhões.

“Temos priorizado o investimento em ações estruturantes, como a capacitação de servidores, o estabelecimento de diretrizes e normas gerais, a delegação de serviços de apoio à visitação e a atuação em conjunto com instituições parceiras”, diz Lilian Hangae, diretora de Criação e Manejo (Diman) do ICMBio.

Com orientações técnicas estabelecidas, prossegue Lilian, as experiências adquiridas são multiplicadas regionalmente, diminuindo os custos e levando à implantação de atividades de uso público com maior agilidade, maior ou menor grau de complexidade e em diferentes categorias de unidades de conservação.

 

 

 

PERFIL DOS VISITANTES

Sobre o perfil dos visitantes, Lilian Hangae lembra que o assunto é objeto de uma constante preocupação da Diman, pois representa o fio condutor dos procedimentos de estruturação e ordenamento da visitação.

No geral, diz ela, esse perfil varia de acordo com os atributos ambientais e sociais das UCs. “Cada unidade de conservação tem uma abordagem em termos de atividades disponibilizadas para visitação e estas atividades, em muitos casos, estabelecem o perfil dos visitantes”.

Mesmo admitindo que apenas algumas poucas unidades disponham, no momento, de estudos específicos sobre visitação, Lilian afirma que observa-se significativos avanços na realização de pesquisas e desenvolvimento e aplicação de metodologias que levam a esse conhecimento.

Como exemplo, ela cita a Floresta Nacional do Tapajós, no Pará, e o Parque Nacional de Anavilhanas, na Amazônia, que vêm buscando este conhecimento por meio de cooperação técnica com o Serviço Florestal Americano e apoio da USAID (agência de desenvolvimento dos EUA), dentro do Programa de Parcerias para a Conservação da Biodiversidade na Amazônia, estabelecido entre os governos brasileiro e norte-americano e a Universidade West Virginia.

Por fim, para destacar a importância do turismo nas UCs, Lilian Hangae afirma que uma das premissas para o alcance da missão do ICMBio, que é proteger o patrimônio natural e promover o desenvolvimento socioambiental, é o fortalecimento e qualificação da visitação nas unidades federais.

A visitação é uma ferramenta estratégica de sensibilização para a conservação e estímulo ao desenvolvimento do sentimento de pertencimento da sociedade em relação a estas áreas protegidas.