ONU

Temer entrega ratificação do acordo do clima de Paris na ONU

21 de setembro de 2016

Ratificação foi aprovada pelo Congresso Nacional e assinada por Temer. Outros países também entregaram a ratificação na ONU nesta quarta-feira.

 

Do G1, em Brasília

 

 

Presidente Michel Temer durante evento de Alto Nível para Depósito de Ratificações do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima. (Nova Iorque - EUA, 21/09/2016) Foto:  (Foto: Beto Barata/PR)

Presidente Michel Temer durante evento de Alto Nível para Depósito de Ratificações do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima. (Nova Iorque – EUA, 21/09/2016) Foto: (Foto: Beto Barata/PR)
 
 
 
O presidente Michel Temer entregou nesta quarta-feira (21), na ONU, a ratificação, por parte do Brasil, do acordo do clima de Paris. O ato ocorreu em evento na sede da ONU, em Nova York, e teve a participação de outros países, que também entregaram a ratificação, e do secretário-geral da entidade, Ban-Ki Moon.
 
O acordo de Paris foi celebrado por mais de 175 países no primeiro semestre de 2016. Em uma etapa posterior, cada país deve ratificar o texto internamente. O documento prevê medidas, a serem adotadas por todos os signatários, para conter a emissão dos gases do efeito estufa e tentar fazer que o aquecimento global fique limitado a 1,5º C, na comparação com o período pré-industrial..
 
O Congresso Nacional já havia ratificado o acordo por parte do Brasil e Temer assinou a ratificação em evento no Palácio do Planalto, na semana passada.
 
A meta do Brasil no acordo é cortar emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, com o indicativo de redução de 43% até 2030, ambos em comparação aos níveis de 2005.
 
Além do Brasil, outros 29 países entregaram a ratificação nesta quarta. Entre eles estão México, Argentina, Honduras, Islândia, Mongólia e Emirados Árabes.
 
 
Veja os principais pontos do acordo de Paris:
 
– Países devem trabalhar para que aquecimento fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC
 
– Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano
 
– Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases-estufa necessária
 
– Texto não determina quando emissões precisam parar de subir
 
– Acordo deve ser revisto a cada 5 anos