Folha do Meio Ambiente

Há 28 ANOS

18 de maio de 2017

1989 – 2017

 

 

Há 28 anos, em junho de 1989, nascia a Folha do Meio Ambiente. 

 

O jornal nascia no bojo de um seminário internacional, realizado em Brasília, para discutir a Dívida Externa brasileira em projetos de meio ambiente. O jornal circulou prioritariamente para os 500 participantes do evento, realizado na sede do Banco Central, e foi encartado na edição do dia do Jornal de Brasília. A repercussão foi tanta que chegaram à secretaria do Seminário 325 cartas pedindo a assinatura do jornal. Bastou este fato para  que a Folha do Meio Ambiente passasse a existir. Foi aí que um grupo de jornalistas brasilienses, capitaneados por Silvestre Gorgulho, resolveu investir –  pela primeira vez  na América Latina – numa publicação formal que abordasse a questão ambiental pelo ângulo da  da educação, da ecoeficiência e da tecnologia limpa, longe dos radicalismos ideológicos ou políticos.
 
Com uma equipe de 28 jornalistas profissionais, a Folha do Meio não é ONG e nem está atrelada a nenhuma fundação, empresa ou governo. É um jornal mensal, produz todo seu conteúdo editorial e chega a todas as missões e postos diplomáticos brasileiros em  123 países. Recebem também a Folha do Meio todas as representações diplomáticas estrangeiras no Brasil, bem como todos organismos de fomento e de desenvolvimento no exterior (Banco Mundial, BID, ONU, UNESCO, UNICEF). 
 
DÍVIDA EXTERNA – Com o auditório do Banco Central lotado, o professor Wanderbilt Duarte de Barros, então presidente da FBCN, e o ministro do Interior (interino) José Carlos Mello, abriram as primeiras discussões no Brasil sobre a possibilidade da conversão da dívida externa em projetos do meio ambiente, durante o Seminário Recursos Externos em Projetos de Meio Ambiente: Possibilidades e Critérios. Na sua fala inicial, Wanderbilt alertou: "Precisamos cuidar de nossa soberania, da nossa dignidade, da grandeza do Brasil. Mas a ajuda externa pode vir e não devemos temê-la, porque ela não provocará melindres à nossa soberania".
 
CULTURA – O grande patrocinador do encontro foi o então ministro da Cultura, José Aparecido de Oliveira, que anteviu a importância de valorizar o meio natural ao qual o ser humano imprimiu marcas de suas ações e formas de expressão.  
 
O conceito ambiental de diversidade biológica corresponde ao conceito de pluralidade cultural.