Santarém
Lago de Santarém ganha destaque no Louvre
6 de novembro de 2017Foto do Lago do Juá ganha destaque em exposição no Museu do Louvre, em Paris
Fotografia foi feita em 2015 pelo fotógrafo paraense Celso Lobo, que participa da exposição pela segunda vez. Aposta para 2018 é que uma foto do Sairé seja exposta no museu.
Uma das belezas naturais de Santarém, no oeste do Pará, registrada através do olhar sensível de um fotógrafo e uma câmera, ultrapassou fronteiras e chegou até um dos museus mais visitados do mundo. A fotografia do Lago do Juá, feita pelo paraense Celso Lobo, está sendo exposta no carrossel do Museu do Louvre, em Paris. O registro ocorreu em 2015 quando o fotógrafo, em uma das viagens a Pérola do Tapajós, teve a oportunidade de capturar a cena, embora já tivesse tentado o feito outras vezes. “Eu gosto de ir a Santarém fotografar. Eu queria fazer essa foto e o avião fez um ângulo bacana. Já fiz várias fotos do Lago do Juá, ele cheio, ele seco quando aparece a praia, e nesse dia fui abençoado com a posição do avião”, disse.
“É uma foto exótica, porque é um lago que vira uma praia quando a maré seca. Só tem praia praticamente uns cinco meses. É uma foto fantástica”.
Celso Lobo
O DESCONHECIDO ENCANTA
A maioria das fotos que retratam a cultura e beleza amazônica é comercializada no exterior. “O povo europeu dá muito valor nessas imagens da Amazônia, é um assunto que os encanta. É Amazônia. Nas exposições que tenho feito dou destaque para essas belezas (…). Isso fomenta o turismo porque elas ficam curiosas em conhecer esses lugares”, enfatizou.
Primeira fotografia de Celso Lobo exposta no Louvre: Praia do Atalaia
Celso e mais 34 fotógrafos brasileiros lançaram na Europa o livro chamado “O Brasil visto pelos brasileiros”. No Brasil o lançamento ocorrerá em novembro deste ano, no Rio de Janeiro. As fotos selecionadas de Celso são de artesãos paraenses.
APOSTA PARA 2018
Visionário, Celso Lobo já pensa na próxima exposição no Louvre. Este ano ele fez a cobertura fotográfica de uma das maiores manifestações religiosas e culturais da região: o Sairé. As próximas fases serão a seleção das fotos e encaminhamento a curadoria do museu para que também as belezas culturais tenham um espaço em um dos principais locais da arte mundial.
Celso Lobo é paraense e começou a fotografar profissionalmente em 2008 (Arquivo Pessoal)