Bangcoc

Greenpeace alerta sobre problemas de saúde devido à poluição em Bangcoc

26 de janeiro de 2018

Desde o início de semana, uma fina camada de fumaça tinge de cinza a capital tailandesa.

 

 

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A organização ecologista Greenpeace alertou nesta quinta-feira (25) sobre os possíveis problemas de saúde que põem em risco a população de Bangcoc, onde residem mais de 8 milhões de pessoas, por causa dos altos níveis de poluição no ar.
 
"Foram atingidos níveis (de contaminação) que não tinham sido experimentados antes", disse à Efe Ratanasiri Kitikongnapang, representante do Greenpeace na Tailândia.
 
Desde o início de semana, uma fina camada de fumaça tinge de cinza a capital tailandesa, cujo Índice da Qualidade do Ar (ICA) marca nesta quinta-feira a concentração de 123 partículas contaminantes por metro cúbico ou alerta de nível laranja – "prejudicial à saúde para grupos sensíveis" – em parte da cidade.
 
As autoridades pediram aos moradores, especialmente àqueles com problemas respiratórios, para terem precaução e usar máscaras.
 
Segundo os dados do Greenpeace, cerca de 37 mil pessoas morreram em 2015 em todo o país devido aos altos registros de poluição, que também acontecem nas cidades industriais de Ayutthaya e Saraburi – ao norte de Bangcoc – onde hoje o ICA mostrava alerta vermelho ou poluição "prejudicial à saúde".
 
"Nas regiões onde há mais concentração de partículas prejudiciais para a saúde existe uma ameaça para as pessoas que podem sofrer desde doenças respiratórias a câncer", segundo a especialista.
 
Os principais fatores para se chegar à presente situação são os congestionamentos, a atividade industrial e a produção de energia – principalmente nas centrais de carvão.
 
O Greenpeace pediu ao governo tailandês para melhorar os serviços de transporte público para diminuir o tráfego – especialmente denso em Bangcoc -, e aumentar a aposta em energias renováveis.