Moçambique

Mais de 80 abutres ameaçados de extinção são mortos com carcaça de elefante envenenada

27 de fevereiro de 2018

Caso ocorreu em Moçambique; denúncia foi feita pela organização ambientalista ‘The Wildlife Trust’.

 

 

Carcaças de dezenas de abutres envenenados são amontoadas em Mbashene, Moçambique. No mínimo 80 abutres-de-rabadilha-branca e 7 abutres-de-capuz, ambas espécies ameaçadas de extinção, morreram devido a veneno colocado por caçadores na carcaça de um elefante. Praticantes da caça ilegal matam as aves para usar suas partes na medicina tradicional, e também porque os abutres sobrevoam a caça e revelam sua localização aos guardas (Foto: Andre Botha/Endangered Wildlife Trust Photo via AP)

Carcaças de dezenas de abutres envenenados são amontoadas em Mbashene, Moçambique. No mínimo 80 abutres-de-rabadilha-branca e 7 abutres-de-capuz, ambas espécies ameaçadas de extinção, morreram devido a veneno colocado por caçadores na carcaça de um elefante. Praticantes da caça ilegal matam as aves para usar suas partes na medicina tradicional, e também porque os abutres sobrevoam a caça e revelam sua localização aos guardas (Foto: Andre Botha/Endangered Wildlife Trust Photo via AP)
 
 
 
 
 
Pelo menos 87 abutres ameaçados de extinção foram mortos em Mbashene, em Moçambique, de acordo com a ONG britânica "The Wildlife Trust". As aves foram propositalmente mortas com uma carcaça de elefante envenenada.
 
De acordo com a organização, baseada na África do Sul, foram mortos 80 abutres-de-rabadilha-branca e sete abutres-de-capuz, no mínimo. A primeira dessas espécies está em perigo crítico de extinção.
 
Os praticantes da caça ilegal de elefantes e outros animais costumam matar essas aves para uso na medicina tradicional. Os abutres também denunciam a localização dos animais mortos ilegalmente, já que sobrevoam e se alimentam das carcaças.
 
A organização ambientalista também disse que algumas das aves foram mutiliadas. As presas dos elefantes foram apreendidas e um suspeito foi preso.