Natureza
Fotografias da fauna brasileira incentivam a observação de animais livres na natureza
19 de maio de 2018Médico e fotógrafo de natureza, Cristofer Martins clica aves e mamíferos de diversas regiões do País.
O macaco-de-cheiro ocorre em florestas tropicais, savanas e manguezais (Foto: Cristofer Martins/VC no TG)
Adepto à observação da natureza desde a adolescência, Cristofer Martins via a fotografia da fauna brasileira como um sonho distante, mas a tecnologia o aproximou dos animais. “Antes da fotografia digital se consolidar, os recursos necessários à produção de fotografias de natureza era grande. Há cerca de 10 anos, quando as opções acessíveis surgiram no mercado, o hobby foi aos poucos preenchendo as horas de folga”, conta o médico, que aos 43 anos reúne diversos cliques.
Visitas à áreas de preservação, parques nacionais e estaduais e reservas particulares permitem ao morador de Brasília (DF) registrar aves e mamíferos, espécies que ganham destaque no acervo. “A observação de aves é descontraída. Gosto da possibilidade de fazer a atividade em grupo e de fotografar espécies tão belas e fotogênicas. Já os mamíferos são mais difíceis de observar em vida silvestre, para tanto, é necessário um planejamento maior”, explica Cristofer, que enaltece os registros de animais em vida livre.
“Acredito que se conectar com a natureza por meio da observação de espécies em seu habitat natural é um caminho mais harmônico do que contemplar animais cativos, aprisionados ou tratados como domésticos”
A capacidade de “congelar” momentos importantes é o que incentiva o observador a fotografar a natureza. “Dou destaque aos cliques de acordo com a importância do momento e do sentimento que conseguirmos transmitir aos admiradores da fotografia, mas não posso deixar de lembrar-me dos registros inéditos, que também têm grande valor”, diz o médico, que relembra o dia em que fotografou uma juruviara-boreal. “Foi o primeiro e único registro fotográfico da espécie no estado de Goiás”.
Outro encontro que emocionou o fotógrafo de natureza foi com uma família de macacos-de-cheiro, mamífero de hábito diurno, natural da região amazônica. “Estava almoçando com minha família às margens do Rio Negro, poucos quilômetros acima do encontro com as águas que formam o Rio Amazonas, quando uma família dessa irrequieta espécie rapidamente passou por nós. Foi tempo suficiente para o registro”, conta.
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A gralha-picaça tem cerca de 25 vocalizações diferentes (Foto: Cristofer Martins/VC no TG)
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O beija-flor-rajado É o maior beija-flor da Mata Atlântica (Foto: Cristofer Martins/VC no TG)
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Quando provocada a cascavel agita a cauda (Foto: Cristofer Martins/VC no TG)
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O sanhaçu-frade (Stephanophorus diadematus) mede cerca de 19 centímetros de comprimento (Foto: Cristofer Martins/VC no TG)
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O maxalalagá consome grandes quantidades de formigas (Foto: Cristofer Martins/VC no TG)
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O bugio-ruivo vive em grupos nas florestas de Mata Atlântica (Foto: Cristofer Martins/VC no TG)
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Freirinha é comum de ser avistada nas regiões úmidas de todo o Brasil (Foto: Cristofer Martins/VC no TG)
*Sob a supervisão de Lizzy Martins