Cerrado

Desmatamento do Cerrado em 2019 é 2,26% menor que do ano anterior, mas cresce 15% em unidades de conservação

16 de dezembro de 2019

Os dados são do Projeto Prodes Cerrado, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e se referem à taxa oficial de desmatamento do bioma.

 

 

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O desmatamento do Cerrado no período de agosto de 2018 a julho de 2019 ficou 2,26% menor, na comparação com o período anterior, mas aumentou 15% em unidades de conservação.
 
Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento (Prodes) do Cerrado, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Eles são a taxa oficial de desmatamento do bioma. Na Amazônia, o desmatamento no mesmo período teve aumento de 29,5%.
 
 
Dados do Prodes apontam queda de 2,26% no desmatamento no Cerrado de agosto de 2018 a julho de 2019  em relação ao mesmo período anterior. — Foto: Elida Oliveira/G1
Dados do Prodes apontam queda de 2,26% no desmatamento no Cerrado de agosto de 2018 a julho de 2019 em relação ao mesmo período anterior. — Foto: Elida Oliveira/G1
 
 
 
 
 
De acordo com o Prodes, foram devastados 6.483,4 km² no Cerrado. Na Amazônia, foram 9.762 km².
 
Os dados do Inpe mostram também que foram registrados 517,31 km² de desmatamento em unidades de conservação (UCs) no Cerrado. No ano passado, a taxa de desmatamento nas UCs foi de 449,7 Km² – ou seja, um aumento de 15%. Desde 2016, o Brasil não apresentava índices tão altos de desmatamento em UCs nesse bioma, que passou a ter uma redução após o pico em 2015.
 
 
Confira os números:
 
2019: 517,31 Km²
2018: 449,68 Km²
2017: 362,85 Km²
2016: 435,47 Km²
2015: 784,41 Km²
2014: 599,01 Km²