Distrito Federal

Entre o SOF Norte e o Saan, 130 pneus recolhidos de áreas públicas

18 de agosto de 2020

GDF Presente começa a semana com coleta de entulho descartado pela população nas ruas, limpeza de bocas de lobo, poda de árvores e recuperação de vias

 

 

 
O descarte irregular de entulho pela própria população em áreas públicas do Distrito Federal fez com que o GDF Presente e a Administração Regional do SIA recolhesse nesta segunda-feira (17) 130 pneus em ruas e terrenos baldios. A sujeira estava espalhada entre o Setor de Oficinas Norte (Sofn) e o Setor de Armazenamento e Abastecimento Norte (Saan), região de oficinas mecânicas de Brasília.
 
Além de provocar sujeira e riscos ao meio ambiente, os pneus podem facilmente armazenar água parada e se transformar em focos de reprodução do mosquito da dengue. “Sem contar que, amontoados, viram abrigos de animais peçonhentos, como escorpiões”, lembra a administradora regional do Sia, Luana Machado. Uma varredura no SIA também recolheu seis caminhões de entulho e inservíveis despejados em uma área invadida conhecida como Aschagas.
 
“É importante que essa ação de limpeza ocorra, mas é lamentável ver o cidadão suje as ruas, ainda que a gente não saiba quem exatamente faz isso”
 
Carlos Fonseca, gerente de concessionária
 
Carlos Fonseca, de 57 anos, é gerente de pós-venda em uma concessionária do Trecho 2 do SIA. Ele conta que as lojas do ramo na região seguem as normas ambientais de coleta e armazenamento dos pneus inutilizados em uma área seca e coberta. Só então uma empresa especializada os recolhe, sem prejuízos à cidade. “É importante que essa ação de limpeza ocorra, mas é lamentável ver o cidadão suje as ruas, ainda que a gente não saiba quem exatamente faz isso”, diz ele.
 
A limpeza do SIA pelo GDF Presente de Limpeza seguiu em outras ações. Dez paradas de ônibus foram lavadas com jatos d’água abastecidos por dois caminhões pipas. As equipes do do Governo do Distrito Federal (GDF) partiram pra cima da sujeira também nos arredores da Feira dos Importados, com a desobstrução e limpeza das bocas de lobo. Os automóveis também regaram dois canteiros centrais gramados e afetados pela seca, além das vias vicinais do Setor de Chácaras do SIA que, nesta época do ano, estão muito empoeiradas.
 
 
Polo Central Adjacente 2
 
O GDF Presente também agiu nesta segunda-feira no Núcleo Bandeirante, dando prosseguimento à Operação Buraco Zero. Foram aplicados em um dia 9,5 toneladas de massa asfáltica em vias dos blocos residenciais da Avenida Central. Por lá, os técnicos do programa, com o apoio da administração regional, retiraram o lixo de um transbordo da coleta feita na última semana e armazenado na área do Estádio da Metropolitana.
 
 
 
 
 
Além disso, houve poda de árvores na ciclovia do Metropolitana, enquanto um aparelho “cata cata” recolheu seis toneladas de entulhos e inservíveis indevidamente jogados na rua – rejeitos de construção, móveis e eletrodomésticos, por exemplo. Caminhões-pipa se encarregaram de fazer a lavagem nos arredores da Feira Permanente do Núcleo Bandeirante instaladas na Segunda Avenida e na Avenida Central – este último serviço, a pedido dos moradores.
 
 
Fercal
 
A Fercal é o foco do GDF Presente no Polo Norte do DF nesta semana. Entulho e inservíveis foram recolhidos das ruas de uma área conhecida como Curvas – acesso da DF-050 à Vila Rabelo, em Sobradinho II. Foram nada menos do que 100 toneladas recolhidas e transportadas em caminhões.
 
Também foi iniciada a construção de uma galeria de água pluvial na comunidade Engenho Velho, às margens da DF-050. O trabalho foi feito com uma retroescavadeira e deve ser concluído já nesta terça-feira (18).
 
Na comunidade Bananal, o Polo Norte do programa já tinha feito um dreno na Avenida Principal há um mês. A via, até então sem pavimento, recebeu uma camada de cascalho, o que deve reduzir os impactos causados pelas águas pluviais quando as chuvas chegarem.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pantanal

Ameaçada pelo fogo, onça-pintada invade casas e é resgatada em avião da FAB no Pantanal de MT

18 de agosto de 2020

Animal tinha queimaduras de terceiro grau e havia inalado muita fumaça. Além disso, segundo os bombeiros, ela apresentava grave desidratação com possíveis alterações renais.

 

 

Uma onça-pintada invadiu várias casas de moradores do Pantanal mato-grossense depois que teve seu habitat destruído pelas queimadas na região durante o fim de semana, em Poconé. O animal foi resgatado, nessa segunda-feira (17), durante uma operação integrada do Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Força Aérea Brasileira (FAB), ICMBio e moradores pantaneiros.
 
O animal tinha queimaduras de terceiro grau e havia inalado muita fumaça. Além disso, segundo os bombeiros, ela apresentava grave desidratação com possíveis alterações renais.
 
 
Onça-pintada estava debilitada quando foi resgatada — Foto: Willian Gomes /Secom UFMT
 
Onça-pintada estava debilitada quando foi resgatada — Foto: Willian Gomes /Secom UFMT
 
 
 
O coronel Paulo Barro contou ao G1 que as equipes foram até o Pantanal no sábado (15) para montar um centro de triagem na região para atender os animais vítimas dos incêndios florestais. No entanto, no domingo (16), a equipe foi informada sobre a onça-pintada que estava circulando a região.
 
“Tomamos alguns procedimentos, mas não foram suficientes. Nessa segunda-feira, as veterinárias acharam melhor traze-la para Cuiabá”, explicou.

 

Onça-pintada foi levada para Cuiabá de avião e monitorada por equipes de resgate — Foto: Corpo de Bombeiros

Onça-pintada foi levada para Cuiabá de avião e monitorada por equipes de resgate — Foto: Corpo de Bombeiros
 
 
 
A onça foi sedada e levada em um avião da FAB até o hospital veterinário de Cuiabá.
 
 
 
Onça-pintada foi sedada durante o resgate e encaminhada para Cuiabá — Foto: Willian Gomes/Secom UFMT
 
Onça-pintada foi sedada durante o resgate e encaminhada para Cuiabá — Foto: Willian Gomes/Secom UFMT
 
 
 
 
Os pantaneiros disseram aos bombeiros que o animal estava entrando nas casas e quintais de uma área afetada pelo incêndio. Toda noite ela entrava na casa de alguém e, para não expor os moradores, as equipes de resgate decidiram tirá-la da região.
 
Agora o animal receberá os cuidados necessários e deve ser solta na natureza em um local mais seguro.

Entre janeiro e essa segunda-feira (17), 820 mil hectares do Pantanal de Mato Grosso haviam sido destruídos pelo fogo.