Folha do Meio

Há 31 ANOS

4 de novembro de 2020

1989 – 2020

Da Redação

SUGESTÕES DAS ONGS A PRESIDENTE COLLOR

A criação do Ministério do Meio Ambiente, uma antiga reivindicação dos ecologistas do País, não está longe de ser alcançada. Mesmo considerando essa instituição imprescindível para a conservação da flora e fauna, a presidente da FUNATURA, Maria Tereza Jorge Pádua, diz que a política brasileira, em termos de preservação do meio ambiente, está muito atrasada e sem dúvida devem passar ainda umas duas décadas até uma mudança de mentalidade.

Maria Tereza Jorge Pádua, ex-presidente do IBDF, lembra que o Brasil detém a maior parcela de mata tropical do mundo, cerca de 30%, assim como a maior biodiversidade de espécies de flora e fauna, bacia hidrográfica e zona úmida. Mas, ao mesmo tempo, o País sofre uma degradação ambiental sem limites. Para brecar este processo seria necessário um fortalecimento institucional expressivo. Maria Tereza, em entrevista à Folha do Meio, encara a criação do IBAMA pelo ex-presidente da República, José Sarney, como um passo em direção ao surgimento do Ministério do Meio Ambiente, “mas ainda temos que caminhar muito até chegarmos a isto, porque em muitos aspectos o Brasil está aquém da história ecológica do mundo”.

Ela diz que o Ibama tem autonomia e seu surgimento foi responsável por uma mudança de mentalidade, uma vez que incorporou a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), a Sudepe (Pesca), a Sudhevea (Borracha) e o IBDF – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal.

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