NOVO RIO PINHEIROS 1

JOÃO DORIA: NOVO RIO PINHEIROS É O MAIOR PROGRAMA AMBIENTAL DO PAÍS.

31 de março de 2022

DORIA: “Não posso entender como uma cidade como São Paulo, que sempre precisa de mais e mais água, possa ter um rio tão poluído”.

Silvestre Gorgulho

 

Abril de 2022. Depois de um esforço concentrado e a determinação política do governador João Doria, quase 2 milhões de paulistanos se beneficiarão do programa Novo Rio Pinheiros, a maior ação de despoluição hídrica do Brasil. O Programa Novo Rio Pinheiros já está garantindo a melhora da oxigenação e a redução da matéria orgânica nas águas da bacia do rio Pinheiros. Dos 13 pontos de monitoramento do rio, 11 já apresentaram o chamado DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) abaixo de 30 mg/l, quantidade mínima para que a água não tenha odor, melhore a turbidez e permita vida aquática. A melhora na qualidade das águas se deve às ações comandadas pelo governador Doria que, desde 2019, promove uma revolução no saneamento básico da região para reduzir o esgoto lançado nos 25 afluentes do Pinheiros. Mais de 554 mil imóveis já foram conectados à rede de esgoto, evitando que toda carga orgânica desses locais chegasse ao rio. Paralelamente a este esforço, foram removidas também mais de 62.753 toneladas de lixo entre garrafas pet, bicicletas, pneus e plásticos que são jogados nas águas de diversas formas. O desassoreamento já removeu mais 687.456 m3 de sedimentos do fundo do rio. Para falar sobre a complexidade e os resultados do programa Novo Rio Pinheiros, uma promessa de 70 anos, ninguém melhor do que o governador João Doria.

 

MAIOR PROJETO AMBIENTAL DO PAÍS

JOÃO DORIA – “A despoluição do Rio Pinheiros é o maior projeto ambiental do país. Os investimentos chegam a 4 bilhões de reais do governo do estado de São Paulo, acrescidos de mais 1 bilhão e 100 milhões de investimentos privados.  É um projeto amplo e integrado, pois inclui o processo de embelezamento e infraestrutura complementar para que o rio Pinheiros não apenas esteja limpo e despoluído, mas represente uma atração de lazer, de compras de serviços de cultura e de turismo para a cidade de São Paulo. Por isso, os investimentos totais estão na casa dos 5 bilhões e 100 milhões”.

 

João Doria: “Esse é um projeto amplo e integrado, pois inclui o processo de embelezamento e infraestrutura complementar para que o Pinheiros não apenas esteja limpo e despoluído, mas represente uma atração de lazer, turismo e cultura.”

 

SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS

DORIA – “Quando prometi a despoluição do rio Pinheiros eu pensei comigo: tenho que implementar urgente este projeto. Não posso entender como uma cidade como São Paulo, que sempre precisa de mais e mais água, possa ter um rio tão poluído. E para despoluir um rio, basta parar de poluí-lo. A natureza é magnânima e ajuda neste processo. Mas não basta retirar o lixo e esgoto dos rios. Há que sanear toda bacia, todos os afluentes e todos os mananciais. Por isso, é um investimento tão alto.

 

PROJETO COMPLEXO E AMPLO

DORIA – “O projeto Novo Rio Pinheiros é complexo e amplo. Temos muitas frentes: expansão da coleta e tratamento de esgotos; desassoreamento e aprofundamento do rio; coleta e destinação dos resíduos sólidos; revitalização das margens, além de iniciativas voltadas à educação ambiental. Estamos terminando de fazer um programa de ligações de saneamento e água em mais de 554 residências e imóveis que não estavam conectados à rede da Sabesp. Agora vão ficar. Também vamos ter o controle do lixo de superfície e igualmente todo o processo de embelezamento das margens. São 23 km em cada margem direita e esquerda portanto são 46 km de dois parques lineares, um que tem o nome de Bruno Covas e o outro que tem a Ciclovia São Paulo. Veja bem, é a maior ciclovia urbana do país. Será iluminada. Iluminação inteligente de LED. Mais ainda: sonorizada. Essa é a única ciclovia sonorizada urbana do mundo. Toda a ciclovia também terá câmeras conectadas ao Centro de Comando de Policiamento da Polícia Militar do estado de São Paulo.”

AÇÃO AMBIENTAL E SOCIAL E HUMANITÁRIO

DORIA – “Essa ação é em respeito à população e em respeito ao meio ambiente, sobretudo em respeito aos mais pobres, aos mais vulneráveis. São 554 mil ligações que fizemos em casas que não tinham água tratada e nem coleta de esgoto. E agora tem. O programa é tão educativo quanto humanitário. Organizamos quatro cooperativas para permitir que a população dessas comunidades mais vulneráveis, Gorgulho, ao invés de jogar o seu lixo em córregos ou jogar na rua – já que os córregos foram tratados e canalizados – recolham o lixo e possam ter renda a partir do lixo. As cooperativas compram o lixo, tanto o lixo descartável de plásticos, papelão, papel e lata para reciclagem, permitindo que a população tenha alternativa de emprego e renda. As pessoas precisam ter alternativa de emprego e renda. Isso também é um processo absolutamente inovador, porque ele educa e educa pela renda e educa pelo exemplo.”

OS 25 CÓRREGOS DO PROGRAMA

DORIA – “Veja bem, são 25 córregos que estão no programa da Sabesp. No Zavuvus, as obras vão beneficiar mais de 180 mil moradores. Como disse, a natureza é magnânima. Se parar de poluir, lógico que a expectativa é que ocorra uma melhoria acentuada na qualidade da água do córrego, com perspectiva de retomada de vida aquática. É bom lembrar que com 7,8 km de extensão, o Zavuvus deságua no Rio Jurubatuba, um canal do Pinheiros próximo da Represa Guarapiranga. Vale lembrar que os outros córregos que estão no programa são: Jaguaré, Vila Hamburguesa, Pirajussara, Boaçava, Jockey/Cidade Jardim, Bellini, Morumbi, Alto De Pinheiros, Cachoeira/Morro do S, Corujas, Ponte Baixa, Rebouças, Socorro, 9 de Julho, Sapateiro, Uberaba, Traição, Água Espraiada, Cordeiro, Chácara Santo Antônio, Pouso Alegre, Santo Amaro, Poli e Pedreira. Acho que não esqueci nenhum. Mas é um projeto de fôlego. É um programa que vai ficar na história de São Paulo e será exemplo para o Brasil.”

 

JOÃO DORIA – “Essa ação do governo de São Paulo é em respeito à população e em respeito ao meio ambiente, sobretudo em respeito aos mais pobres, aos mais vulneráveis.

 

HOJE SÃO PAULO, DEPOIS O BRASIL

DORIA – “As cidades sempre nascem às margens de um rio. Até mesmo no litoral, as cidades nascem onde estão os mananciais. Mas, infelizmente, as cidades usam e abusam desses mananciais. Usam, porque necessitam das águas para beber, mas abusam porque usam os rios e córregos para descarte de dejetos e lixo. É incrível que este comportamento ainda persista. Por isso, o exemplo que São Paulo está dando na despoluição do rio Pinheiros pode ser seguido por outras capitais, por outros centros urbanos. Em Manaus, por exemplo, 75% da população não tem saneamento básico. E para onde vai o esgoto? Para os igarapés, para o rio Negro, para o rio Amazonas. Em outras regiões do País acontece a mesma coisa. No Rio de Janeiro há uma luta de décadas para a despoluição da própria Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas. Tudo é possível quando se tem vontade, determinação, liderança, planejamento e recursos. Foi isso que fizemos aqui em São Paulo. Depois de mais de 70 anos de promessas, muitos recursos gastos, fizemos um pacto de reiniciar essa obra e concluí-la. Prometemos e estamos cumprindo.”