Brasília

Mapa do Emprego Verde no DF será divulgado na terça (22)

21 de março de 2022

Segmento somou R$ 404 milhões em rendimentos, segundo estudo da Codeplan, que será detalhado pelo canal da companhia no YouTube

Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger

 

Na próxima terça-feira (22), às 10h, será divulgado, no canal do YouTube da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) o Mapa do Emprego Verde no DF. Ao analisar a situação do mercado de trabalho ligado à economia verde e seu potencial crescimento na capital federal, o projeto tem o objetivo de orientar que políticas públicas contribuam em quatro eixos: a redução do desemprego, a qualidade de vida da população, o meio ambiente e o aumento da sustentabilidade econômica.

 

Arte: Divulgação/Codeplan

Durante a coleta dos dados, verificou-se que, atualmente, existe uma demanda social por mercadorias e serviços que configurem um consumo mais consciente, buscando produtos com menor impacto ambiental e promovam mais sustentabilidade. Essa tendência foi turbinada pela crise econômica e sanitária, que fez com que a oferta de empregos neste segmento, ou seja, nos setores ligados à economia verde, fosse uma oportunidade para alavancar a economia local.

Em dez anos (entre 2009 e 2019), essa modalidade empregatícia teve um aumento de 5,8%, ao passar de aproximadamente 83 mil pessoas para 88 mil. No DF, os empregos verdes são de predominância masculina e de pessoas identificadas como pretas ou pardas: 62,7% e 63,7%, respectivamente. Quanto à escolaridade dos profissionais das classes verdes, 37% deles possuem nível superior completo ou pós-graduação, enquanto 41,6% tinham ensino médio completo.

Quando falamos de valores, ou seja, o rendimento médio desses trabalhadores, em 2019 os vínculos verdes somaram R$ 404 milhões. Entretanto, mensalmente, a renda era 14,8% menor (R$ 4.781 ao mês) que o valor médio registrado pela categoria de empregos não verdes (R$ 5.612).

A faixa etária de participação no mercado formal verde é maior entre jovens de 14 a 19 anos (18,6%), empregados como aprendizes, em função de escriturário, em segmentos de atividades associativas. Ao sair desse grupo, o emprego verde perde participação de adultos entre 19 e 59 anos (8%), mas ganha força entre os de 59 e 79 anos (9%) – vale mencionar que o destaque nesse último grupo são professores da educação superior.

*Com informações da Codeplan

Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger