33 ANOS
1 de junho de 20221989 – 2022
HÁ 33 ANOS, EM JUNHO DE 1989, NASCIA A
FOLHA DO MEIO AMBIENTE.
O jornal nasceu no bojo de um seminário internacional, realizado em Brasília, para discutir a “Dívida Externa brasileira em projetos de Meio Ambiente”.
O jornal circulou prioritariamente para os 500 participantes do evento, realizado na sede do Banco Central, e foi encartado na edição do dia do Seminário. A repercussão foi tanta que chegaram à secretaria do Seminário 325 cartas pedindo a assinatura do jornal. Bastou este fato para que a Folha do Meio Ambiente passasse a existir. Foi aí que um grupo de jornalistas brasilienses, capitaneados por Silvestre Gorgulho, resolveu investir – pela primeira vez na América Latina – numa publicação formal que abordasse a questão ambiental pelo ângulo da educação, da ecoeficiência e da tecnologia limpa, longe dos radicalismos ideológicos ou políticos.
Com uma equipe de 28 jornalistas profissionais, a Folha do Meio não é ONG e nem está atrelada a nenhuma fundação, empresa ou governo. É um jornal mensal, produz todo seu conteúdo editorial e chega a todas as missões e postos diplomáticos brasileiros em 123 países. Recebem também a Folha do Meio todas as representações diplomáticas estrangeiras no Brasil, bem como todos organismos de fomento e de desenvolvimento no exterior (Banco Mundial, BID, ONU, UNESCO, UNICEF).
DÍVIDA EXTERNA – Com o auditório do Banco Central lotado, o professor Wanderbilt Duarte de Barros, então presidente da FBCN, e o ministro do Interior (interino) José Carlos Mello, abriram as primeiras discussões no Brasil sobre a possibilidade da conversão da dívida externa em projetos do meio ambiente, durante o Seminário Recursos Externos em Projetos de Meio Ambiente: Possibilidades e Critérios. Na sua fala inicial, Wanderbilt alertou: “Precisamos cuidar de nossa soberania, da nossa dignidade, da grandeza do Brasil. Mas a ajuda externa pode vir e não devemos temê-la, porque ela não provocará melindres à nossa soberania”.
CULTURA – O grande patrocinador do encontro foi o então ministro da Cultura, José Aparecido de Oliveira, que anteviu a importância de valorizar o meio natural ao qual o ser humano imprimiu marcas de suas ações e formas de expressão.
JORNAL NA INTERNET – A Folha do Meio Ambiente chegou a uma tiragem de 75 mil exemplares. A crise publicitária, mais os custos de impressão, manipulação e postagem pelos Correios tornaram o jornal impresso extremamente deficitário. Daí, desde 2016, o jornal deixou de ser impresso e é feito apenas online. Veja o link:
FOLHA DO MEIO
1989 – 2022
33 ANOS