CULTURA

DOIS DE JULHO, JORGE AMADO, ZÉLIA GATTAI, JOSÉ SARNEY E A CULTURA.

4 de julho de 2022

  O que tem em comum tudo isso? Simples: a Lei Rouanet ou a Lei de Incentivo à Cultura. POR QUÊ? Simples também: porque a cultura brasileira teve dois momentos históricos: a criação do Ministério da Cultura, pelo presidente Tancredo Neves, em 1985, e a aprovação da Lei de Incentivos Fiscais em benefício às atividades… Ver artigo

Silvestre Gorgulho

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O que tem em comum tudo isso?
Simples: a Lei Rouanet ou a Lei de Incentivo à Cultura.
POR QUÊ?
Simples também: porque a cultura brasileira teve dois momentos históricos: a criação do Ministério da Cultura, pelo presidente Tancredo Neves, em 1985, e a aprovação da Lei de Incentivos Fiscais em benefício às atividades culturais, em 2 de julho de 1986 (portanto há exatos 30 anos), batizada como Lei Sarney.
É bom lembrar: a Lei Sarney foi assinada em 2 julho de 1986, quando o ministro da Cultura era o economista Celso Furtado. Mas quem assinou a lei foi o vice-ministro, Ângelo Oswaldo Araújo dos Santos, pois o titular estava no exterior.
A escolha da data 2 de julho teve um motivo.
O presidente da República José Sarney queria fazer três homenagens: ao Dois de Julho, o Dia da Bahia, ao seu compadre baiano, um dos maiores escritores do Brasil, Jorge Amado, e à aniversariante do dia: a escritora e mulher de Jorge Amado, Zélia Gattai.
Tanto que Jorge Amado e Zélia vieram a Brasília participar da cerimônia da assinatura da Lei no Palácio do Planalto.
E por que a Lei Sarney virou Lei Rouanet, em 1991?
Essa é outra história que ainda vou contar.

FOTO; Dois de julho, foto no Palácio do Planalto; Jorge Amado, Zélia Gattai (hoje faria 100 anos),o presidente Sarney e dona Marly.