Projeto Capivaras 2

FEBRE MACULOSA

1 de julho de 2022

A febre maculosa é uma doença grave, transmitida ao homem pela picada do carrapato-estrela, infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato se alimenta do sangue de animais, como cavalos, bois, cães e capivaras.

Da redação

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Rickettsia. Transmissão ocorre por meio da picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Duas espécies de bactérias estão associadas à febre maculosa: Rickettsia rickettsii, mais registrada do norte do Paraná e nos estados da região Sudeste, como Minas Gerais; Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica, que é registrada em áreas silvestres e apresenta sintomas mais leves.

Médica imunologista Gisele Cunha: “Se você for picado pelo carrapato é preciso tirar antes de quatro horas e saber retirar. Não pode esmagá-lo, porque senão a bactéria vai se infestar”,

 

COMO ELA É TRANSMITIDA?

A transmissão em seres humanos ocorre por meio da picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses. Veja o ciclo:

CONTROLE DA DOENÇA

A médica imunologista Gisele Cunha explica que é preciso evitar locais com mato alto, onde pode haver carrapatos. Ela ainda lembra, que a doença só é transmitida caso a picada dure mais de quatro horas.

“Se você for picado pelo carrapato é preciso tirar antes de quatro horas e saber retirar. Não pode esmagá-lo, porque senão a bactéria vai se infestar”, disse em entrevista para EPTV.
O tratamento é realizado com medicamentos antibióticos. O ministério da Saúde recomenda que os remédios devem ser utilizados por sete dias enquanto durarem os sintomas.
Caso o tratamento adequado não seja realizado, o paciente pode apresentar estágio de torpor e confusão mental, chegando ao coma profundo. Além disso, a febre maculosa pode provocar convulsões. Nesta forma, a letalidade pode chegar a 80% dos casos.

HARMONIA E CONVIVÊNCIA

Biólogos e técnicos da Secretaria de Meio Ambiente costumam dizer que toda orla do Lago Paranoá é uma área de preservação da vida silvestre. Várias dessas áreas estão ocupadas por várias espécies da flora e da fauna, sobretudo aves, diversos anfíbios e as capivaras. Mas há que ter equilíbrio e muita harmonia entre as pessoas que frequentam essas áreas, como o Pontão do Lago Sul. A população deve encarar como um privilégio muito grande poder ver esses animais. Para essa convivência, basta ter paciência, tolerância e mais respeito pelo meio ambiente. Tanto quanto o descarte de lixo como muita atenção no trânsito.