Ibama aprova Plano de Manejo Florestal Sustentável inédito em Flona no Amapá
24 de agosto de 2022Análises, concluídas em julho deste ano, preveem exploração sustentável nos 39,3 mil hectares autorizados
– Foto: Wirley Almeida – ICMBio
Macapá (17/08/2022) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou o primeiro Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) na Floresta Nacional (Flona) do Amapá. A exploração da área prevê o uso de técnicas de impacto reduzido com o objetivo de extração de madeira em tora e de resíduos florestais, possibilitando o aproveitamento sustentável dos recursos naturais – além trazer benefícios sociais e econômicos para o estado. As análises para liberação do PMFS foram concluídas em julho deste ano.
Ao todo, o plano de manejo abrange 39,3 mil hectares de floresta, a serem explorados sob o regime de concessão florestal. Outro plano de manejo maior na mesma Flona – com 110,7 mil hectares, encontra-se em fase de análise no Instituto. Com a área autorizada na Flona, o Ibama passa a contar com mais de um milhão de hectares sob sua responsabilidade no âmbito das concessões florestais.
Um balanço feito a partir de dados do Sinaflor/DOF indica que, em 2022, foram autorizados pelo Instituto 15 Planos Operacionais Anuais (POA), com área total de 33,2 mil hectares, e produção autorizada de mais de 635 mil metros cúbicos de madeira em toras, o que representa uma relação de 19,14 metros cúbicos por hectare.
Por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), há perspectiva de acréscimo de área sob regime de concessão florestal federal em até quatro milhões de hectares, razão pela qual o Ibama se prepara para análise de planos de manejo advindos das concessões florestais das Flonas de Jatuarana e Pau Rosa, além da Gleba Castanho, no estado do Amazonas – que estão em processo de audiências públicas para proposta de Edital de Concessão Florestal, conduzido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
Assessoria de Comunicação Social do Ibama
Fotos: Wirley Almeida e Klaus Barreto – ICMBio