NOBEL DA PAZ 2022
11 de outubro de 2022Acordei cedinho para acompanhar o anúncio do Prêmio Nobel da Paz 2022. O mais famoso, mais prestigiado e o mais conceituado prêmio do mundo tem uma história de 121 anos. Existe desde 1901. Acordei cedo porque torcia muito pelo ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, que fez a Revolução Verde Tropical no Brasil e… Ver artigo
Silvestre Gorgulho
Acordei cedinho para acompanhar o anúncio do Prêmio Nobel da Paz 2022. O mais famoso, mais prestigiado e o mais conceituado prêmio do mundo tem uma história de 121 anos. Existe desde 1901. Acordei cedo porque torcia muito pelo ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, que fez a Revolução Verde Tropical no Brasil e que será a salvação da África.
Os vitoriosos foram o ativista Ales Bialiatski preso em Belarus e fundador da ONG Viasna, a organização russa pelos Direitos Humanos Memorial e o Centro ucraniano para as Liberdades Civis.
Todos eles, inclusive o ex-ministro Paolinelli, em seu tempo e espaço, são merecedores do Prêmio porque lutaram e lutam pela PAZ. Uns na trincheira da guerra por territórios e direitos civis e o brasileiro pela guerra da produção de alimentos. Com fome não há Paz.
Pensando bem, vida digna se conquista com Liberdade e comida na mesa.
Se o Brasil, por ALYSSON PAOLINELLI, mais uma vez ficou de fora da premiação em nada desmerece nossa luta, nosso esforço e nossa exposição para valorizar o brasileiro que fez a Revolução Verde Tropical.
O legado do ex-ministro Alysson Paolinelli está cada vez mais evidente e consolidou uma opinião determinante pelo seu trabalho e pioneirismo.
Nada foi em vão. Pelo contrário, mostrou um País unido e reconhecido ao descortino de Alysson Paolinelli, a quem servi e com quem aprendi tudo que sei de Brasil.
Paolinelli virou a chave do Brasil colonizado para o Brasil colonizador. Ele foi o divisor de águas ao motivar cientistas, professores, empresários e técnicos brasileiros para deixaram de ter a mentalidade de COLÔNIA para procurar resolver nossos problemas da agropecuária tropical com as próprias mãos. Com nossos próprios recursos, desenvolvendo nossas próprias tecnologias.
O reconhecimento internacional ou o prêmio Nobel é apenas um detalhe.
O mundo muda com o exemplo e não com opiniões.
Paolinelli e sua equipe como Eliseu Alves, Irineu Cabral, Almiro Brumenschein, Gastal, Paulo Romano, Roberto Rodrigues etc etc etc deram exemplos. Deixaram LEGADO. É o que importa.
O maior líder mundial da Paz, Mahatma Ghandi, também não foi reconhecido com este Prêmio. Nem em vida e nem post-mortem.
Guimarães Rosa, que foi unanimidade para ganhar o Nobel de Literatura (e não levou) deixou uma lição definitiva para o mundo:
– QUEM ELEGEU A BUSCA, NÃO PODE RECUSAR A TRAVESSIA.
Continuemos nessa TRAVESSIA sem fim.
Meu abraço a todos que participaram dessa jornada pelo Brasil.
(Silvestre)