CEREAIS 1

CEREAIS, GRÃOS E SEMENTES

1 de dezembro de 2022

Qual a diferença entre eles?

É importante saber as características e propriedades de cada grupo. Afinal, a cevada é grão ou é cereal? E o arroz é um grão ou um cereal? E o milho? E a linhaça é uma semente? Como classificar cada grão, cada semente e cada cereal. Apesar de serem muito parecidos, grãos, sementes e cereais têm características distintas e merecem atenção especial na nossa dieta. Vamos explicar a diferença entre eles tomando por base um estudo da Fundação Cargill.

GRÃOS

Os grãos são o resultado da colheita, servem para o consumo humano ou animal e podem ser usados como matéria-prima de diversos produtos na indústria. Os grãos são ricos em carboidratos, minerais e proteínas vegetais e são constantemente utilizados como substituto da proteína animal na dieta vegetariana.

Base de uma dieta equilibrada e nutritiva, os grãos estão presentes nas refeições não apenas dos brasileiros, mas de diversas culturas ao redor do mundo. Os grãos mais comuns são:

Feijão – Soja – Ervilha – Grão-de-bico – Lentilha.

Os grãos proporcionam a sensação de saciedade, reduzem a absorção de gorduras e glicose, e tem funções analgésicas, anti-oxidantes e cardioprotetoras.

SUPER GRÃOS

Existe um grupo de grãos, chamados super grãos ou grãos ancestrais que são considerados alimentos completos, devido a quantidade e qualidade de seus nutrientes.

Alguns exemplos de super grãos são amaranto, chia, quinoa, linhaça e painço.

Os super grãos são cultivados da mesma maneira há milhares de anos e mantêm suas propriedades nutritivas ao longo do tempo. Eles são ricos em proteínas, vitaminas, fibras e antioxidantes.

QUINOA – A quinoa foi, por muitos anos, a base da alimentação dos povos Incas, que viveram na Cordilheira dos Andes – entre Peru, Chile, Equador e Bolívia – aproximadamente de 3.000 a.C. a 1.500 d.C. Sendo considerada um grão sagrado e utilizada não apenas como alimento, mas também para a cura de resfriados, problemas gastrointestinais e até picadas de insetos

COMO CONSUMIR – A forma tradicional de uso dos grãos é cozida com caldo, mas também podem ser consumidos na sopa, nas saladas ou como apanhamento de inúmeras receitas

SEMENTES

Cultura do gergelim é destaque em vitrine de tecnologias da Embrapa

 

A semente é um organismo vivo, um óvulo maduro que pode ser germinado se estiver em condições ideais, gerando, assim, uma nova planta.

As sementes são ricas em fibras, vitaminas do complexo B, ômega 3, 6 e 9.

Alguns exemplos de sementes são:

Abóbora – Chia – Gergelim – Girassol – Linhaça.

As sementes auxiliam na redução do colesterol, possuem ação anti-inflamatória, previne Alzheimer e contribuem para o bom funcionamento do sistema imunológico.

COMO CONSUMIR?

Por não alterar muito o sabor dos alimentos, as sementes podem ser consumidas de diversas maneiras:

  • In natura;
  • Trituradas para serem adicionadas a massas ou molhos;
  • Misturadas no iogurte, sucos ou vitaminas;
  • Acrescidas em saladas;
  • Salpicadas nas frutas.

Atenção – Se consumidas em excesso, as sementes podem ser prejudiciais para a saúde, trazendo desconforto abdominal e irritação da parede intestinal, contribuindo para o ganho de peso. A quantidade ideal para o consumo de sementes é de uma a duas colheres de sopa por dia.

CEREAIS

Os cereais pertencem a um tipo específico de planta, as gramíneas. Desta forma, quando nos referimos ao cereal, estamos falando da planta como um todo. Alguns exemplos de cereais são:

Arroz – Aveia – Trigo – Milho – Cevada – Sorgo – Centeio.

Apesar dos cereais serem ricos em vitaminas e minerais, o carboidrato é, de longe, o principal nutriente deste alimento, proporcionando energia para nosso organismo.

Não por acaso, as dietas restritivas em carboidratos, as chamadas ‘low carbs’ podem proporcionar sensação de fraqueza e cansaço, devendo sempre ser acompanhadas por um profissional de nutrição.