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Ibama apreende animais silvestres comercializados e mantidos ilegalmente em cativeiro por estudante de veterinária

25 de janeiro de 2023

– Foto: Ibama   Brasília (19/01/2022) – Operação do Ibama e da Polícia Federal (PF) contra o comércio ilegal de animais silvestres realizada na última terça-feira (17/01) na região metropolitana do Rio de Janeiro resultou na apreensão de dois macacos-pregos (Sapajus sp) e duas araras-canindés (Ara ararauna), espécies listadas na Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies… Ver artigo

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– Foto: Ibama

 

Brasília (19/01/2022) – Operação do Ibama e da Polícia Federal (PF) contra o comércio ilegal de animais silvestres realizada na última terça-feira (17/01) na região metropolitana do Rio de Janeiro resultou na apreensão de dois macacos-pregos (Sapajus sp) e duas araras-canindés (Ara ararauna), espécies listadas na Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Nenhum dos animais possuía origem legal.

Após investigações, agentes do Ibama e da PF chegaram ao endereço residencial de uma estudante de veterinária que comercializava espécimes da fauna brasileira com documentos falsos. A infratora vendia animais capturados na natureza como se tivessem origem em criadouros autorizados. No local, a equipe de fiscalização constatou que os animais viviam em condições precárias.

A infratora foi autuada pelo Ibama em R$ 22 mil por manter em cativeiro exemplares da fauna silvestre brasileira sem comprovação de origem e pela prática de maus tratos, condutas tipificadas nos artigos 29 e 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e nos artigos 24 e 29 do Decreto nº 6.514/08.

Os animais foram resgatados e encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Seropédica (RJ), onde serão reabilitados com a finalidade de soltura em locais de ocorrência natural das espécies. Caso a readaptação ao habitat não seja possível, serão destinados a um mantenedor de fauna habilitado pelo órgão ambiental competente.

Além da aplicação das medidas administrativas, a estudante, que foi presa em flagrante, responderá processo criminal.

Em outro endereço, agentes ambientais apreenderam mais dois macacos-pregos que haviam sido adquiridos da estudante. A compradora foi autuada em R$ 10 mil reais e responderá por crime ambiental.

Assessoria de Comunicação do Ibama