Yanomami

Ibama, PRF, Funai, PF, Força Nacional e Comando Operacional Conjunto da Amazônia desmobilizam 116 acampamentos clandestinos na Terra Indígena Yanomami

13 de março de 2023

Operação tem como objetivo interromper linhas de suprimento do garimpo ilegal para forçar a saída dos invasores

Ibama

 

Boa Vista (11/03/2023) – Operação de retirada pacífica de invasores e combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami realizada pelo Ibama, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Polícia Federal (PF), a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e o Comando Operacional Conjunto da Amazônia (composto por Força Aérea, Exército e Marinha), resultou, até o momento, na desmobilização de mais de 137 estruturas de apoio logístico e acampamentos clandestinos.

Os agentes ambientais apreenderam, com o apoio de representantes das instituições parceiras, cerca de 19 toneladas de cassiterita, 116 equipamentos (especialmente motores e geradores), 26 balsas e 5 aeronaves. Até o início de março, foram aplicados mais de R$ 10 milhões em multas. A ação fiscalizatória tem a participação do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Instituto e do Grupo de Resposta Rápida (GRR) da PRF.

Além de pontos de extração ilegal de minério como ouro e cassiterita, a operação tem como alvo estruturas auxiliares ao garimpo ilegal e a cadeia de logística que sustenta o crime na região. Os agentes visam controlar as principais rotas comerciais e linhas de suprimento por onde entram armas, munições, explosivos e entorpecentes. “Além do suporte do GRR ao GEF, a PRF tem atuado junto ao Ibama também no apoio logístico empregando aeronaves, viaturas e agentes nas demais ações operacionais do Ibama”, informa a coordenadora da operação, Tatiane Leite.

As ações que vêm sendo realizada na Terra Indígena Yanomami têm como objetivo interromper as linhas de suprimento do garimpo para inviabilizar a atividade e forçar a saída dos invasores. Os crimes praticados na região causam diversos impactos socioambientais, como doenças a seres humanos, violência, desmatamento, aumento da turbidez da água, contaminação do meio ambiente e da biodiversidade por produtos tóxicos como mercúrio e diminuição dos recursos pesqueiros.

Assessoria de Comunicação do Ibama

(61) 3316-1015

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